BC fecha corretora de câmbio investigada na Lava Jato
A TOV é uma das principais corretoras citadas pelos doleiros como canal para operações de dólar como pagamento de importações fantasmas
Da Redação
Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 11h37.
O Banco Central (BC) decretou hoje (7) a liquidação extrajudicial da TOV Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, investigada na Operação Lava Jato da Polícia Federal.
A TOV é uma das principais corretoras citadas pelos doleiros como canal para operações de dólar como pagamento de importações fantasmas.
Além da liquidação, o BC decretou a indisponibilidade dos bens dos controladores e dos ex-administradores da corretora.
Segundo o banco, mesmo antes de deflagração da Operação Lava Jato, já havia sinalizações de operações suspeitas na corretora.
De acordo com o BC, a TOV celebrou contratos de câmbio de importação e de transferências financeiras para o exterior para o pagamento de fretes em valores expressivos, concentrados em clientes sem tradição comercial e sem porte compatível com os montantes movimentados.
“A TOV celebrou também significativo número de contratos de câmbio manual com inconsistências na identificação dos clientes”, acrescentou.
De acordo com o BC, além das operações ilegítimas e atípicas, a TOV deixou de adotar medidas exigidas na legislação para prevenir a lavagem de dinheiro.
O BC informou ainda que comunicou ao Ministério Público e ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre as atividades suspeitas da corretora.
Também foi aberto processo administrativo punitivo no BC para aplicação de multas e inabilitação de dirigentes para cargos de administração em instituição financeira. Já houve decisão em primeira instância, mas ainda cabe recurso.
O BC informou ainda que a corretora é pequena, pouca relevante, e por isso não há risco de “contágio” no mercado.
A TOV não apresenta interconexões diretas relevantes com outras instituições financeiras, acrescentou o BC.
O Banco Central (BC) decretou hoje (7) a liquidação extrajudicial da TOV Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, investigada na Operação Lava Jato da Polícia Federal.
A TOV é uma das principais corretoras citadas pelos doleiros como canal para operações de dólar como pagamento de importações fantasmas.
Além da liquidação, o BC decretou a indisponibilidade dos bens dos controladores e dos ex-administradores da corretora.
Segundo o banco, mesmo antes de deflagração da Operação Lava Jato, já havia sinalizações de operações suspeitas na corretora.
De acordo com o BC, a TOV celebrou contratos de câmbio de importação e de transferências financeiras para o exterior para o pagamento de fretes em valores expressivos, concentrados em clientes sem tradição comercial e sem porte compatível com os montantes movimentados.
“A TOV celebrou também significativo número de contratos de câmbio manual com inconsistências na identificação dos clientes”, acrescentou.
De acordo com o BC, além das operações ilegítimas e atípicas, a TOV deixou de adotar medidas exigidas na legislação para prevenir a lavagem de dinheiro.
O BC informou ainda que comunicou ao Ministério Público e ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre as atividades suspeitas da corretora.
Também foi aberto processo administrativo punitivo no BC para aplicação de multas e inabilitação de dirigentes para cargos de administração em instituição financeira. Já houve decisão em primeira instância, mas ainda cabe recurso.
O BC informou ainda que a corretora é pequena, pouca relevante, e por isso não há risco de “contágio” no mercado.
A TOV não apresenta interconexões diretas relevantes com outras instituições financeiras, acrescentou o BC.