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Barbosa desfaz duas decisões de Lewandowski sobre IPTU

Presidente do Supremo revogou duas decisões de Lewandowski, que havia assumido a chefia do STF em janeiro. Aumento de IPTU volta a ficar suspenso em duas cidades

Os ministros do STF Ricardo Lewandowski e Joaquim Barbosa: decisão do último pode complicar ainda mais a relação conturbada de ambos (Montagem Juliana Pimenta/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 14h42.

São Paulo – O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa , revogou duas decisões que haviam sido tomadas durante suas férias pelo ministro Ricardo Lewandowski, que assumiu o cargo no recesso judiciário, entre os dias 20 e 31 de janeiro.

As decisões referem-se ao aumento de IPTU nas cidades de Caçador, em Santa Catarina ( SL 757 ) e São José do Rio Preto, São Paulo ( SL 755 ).

Os reajustes haviam sido suspensos pelos tribunais estaduais por meio de liminares, o que foi revertido por Lewandowski.

Com a decisão de Barbosa, no sentido contrário, as liminares voltam a valer – ou seja, o aumento do IPTU volta a ficar suspenso - até que os Tribunais de Justiça decidam sobre o assunto em caráter definitivo.

A medida foi tomada de forma monocrática por Barbosa nesta segunda-feira sem levar o caso à Corte.

A ação não é comum e pode aumentar o mal-estar entre os magistrados, cujo relacionamento interna e publicamente não é dos melhores desde o início do julgamento do mensalão , em 2012.

Barbosa foi relator do processo; Lewandowski, revisor. Eles já travaram inúmeros embates, a maioria deles registrados em vídeo.

No ano passado, ficou famoso o episódio em que Barbosa acusa o vice-presidente da Corte de fazer chicana, isto é, de atuar para atrasar o andamento de um processo.

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Com a decisão de Barbosa, no sentido contrário, as liminares voltam a valer – ou seja, o aumento do IPTU volta a ficar suspenso - até que os Tribunais de Justiça decidam sobre o assunto em caráter definitivo.

A medida foi tomada de forma monocrática por Barbosa nesta segunda-feira sem levar o caso à Corte.

A ação não é comum e pode aumentar o mal-estar entre os magistrados, cujo relacionamento interna e publicamente não é dos melhores desde o início do julgamento do mensalão , em 2012.

Barbosa foi relator do processo; Lewandowski, revisor. Eles já travaram inúmeros embates, a maioria deles registrados em vídeo.

No ano passado, ficou famoso o episódio em que Barbosa acusa o vice-presidente da Corte de fazer chicana, isto é, de atuar para atrasar o andamento de um processo.

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