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Bancada evangélica indica Marco Feliciano para Ministério da Cidadania

A pedido de Bolsonaro, representantes da bancada evangélica na Câmara apresentaram ao futuro chefe do Executivo uma lista tríplice para ocupar a pasta

Feliciano: nova pasta a ser criada deve englobar ações sociais da gestão Bolsonaro (Gabriela Korossy/Agência Câmara)
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Reuters

Publicado em 28 de novembro de 2018 às 12h53.

Brasília - A pedido do presidente eleito Jair Bolsonaro , representantes da bancada evangélica na Câmara dos Deputados apresentaram nesta terça-feira ao futuro chefe do Executivo uma lista com três nomes para ocupar o Ministério da Cidadania, disse à Reuters uma fonte que participou do encontro no gabinete de transição em Brasília.

O grupo entregou a Bolsonaro os nomes dos deputados Gilberto Nascimento (PSC-SP), Marco Feliciano (Podemos-SP) e Ronaldo Nogueira (PTB-SP), ex-ministro do Trabalho do governo Michel Temer.

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A sugestão dos nomes ocorreu após o presidente eleito ter comentado com os cerca de 30 presentes à reunião se tinham interesse em que algum membro do grupo integrasse o novo governo, disse a fonte.

Bolsonaro chegou a comentar que há pastas pendentes de indicação - ainda estão vagas, por exemplo, Turismo, Meio Ambiente, Minas e Energia e Turismo -, mas os representantes da frente demonstraram interesse no Ministério da Cidadania.

A nova pasta a ser criada deve englobar ações sociais da gestão Bolsonaro e também pode abranger programas como o Bolsa Família.

O grupo, segundo a fonte, não impôs qualquer restrição ao nome do senador não-reeleito Magno Malta (PR-ES), mas destacou que uma escolha do parlamentar seria por "mérito" dele e não com referente da frente parlamentar.

Representantes da frente fizeram questão de ressaltar no encontro com Bolsonaro que não estavam ali para exigir qualquer tipo de cargo do futuro governo e que vão atuar como uma espécie de "barreira ideológica" de quem é contra o conservadorismo cristão.

Na semana passada, a bancada evangélica --que tem tido forte influência com Bolsonaro - impôs uma espécie de veto à indicação do diretor Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, para ocupar o cargo de ministro da Educação. Bolsonaro acabou escolhendo o colombiano Ricardo Vélez Rodriguez.

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