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Aumento de 10% do Bolsa Família é passo populista, diz FT

Para o Financial Times, essa é a ação "mais agressiva de contra-ataque da presidente contra a oposição" antes das eleições

Dilm: a medida acontece dias após pesquisas mostrarem queda de Dilma e avanço dos oposicionistas Aécio Neves e Eduardo Campos, destaca o jornal britânico (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2014 às 10h18.

Londres - O jornal britânico Financial Times classificou o aumento de 10% dos benefícios do programa Bolsa Família como um "passo populista" antes das eleições presidenciais.

Em reportagem, a publicação destaca que o reajuste do valor transferido às famílias pobres será maior que a inflação que gira atualmente em torno de 6%. Para o FT, é a ação "mais agressiva de contra-ataque da presidente contra a oposição".

"O passo populista marca o mais agressivo contra-ataque da presidente contra a oposição que tenta diminuir sua forte liderança nas pesquisas", diz o FT.

A reportagem avalia o reajuste como "acentuado" e destaca que, apesar de Dilma Rousseff continuar líder isolada nas pesquisas de intenção de voto, a medida acontece dias após pesquisas mostrarem queda de Dilma e avanço dos oposicionistas Aécio Neves e Eduardo Campos.

Ao lembrar que o aumento anunciado nesta quarta-feira à noite pela presidente Dilma em cadeia de rádio e televisão é maior que a inflação, a reportagem diz que a medida reforça o programa de transferência de renda para os mais pobres que foi a marca do período de quase 12 anos de governos do Partido dos Trabalhadores.

O FT lembra ainda que atualmente cerca de 36 milhões de brasileiros recebem o Bolsa Família.

"Juntos, formam um grupo que é considerado por analistas como uma base eleitoral leal ao Partido dos Trabalhadores, particularmente no nordeste pobre do País", diz o texto.

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"O passo populista marca o mais agressivo contra-ataque da presidente contra a oposição que tenta diminuir sua forte liderança nas pesquisas", diz o FT.

A reportagem avalia o reajuste como "acentuado" e destaca que, apesar de Dilma Rousseff continuar líder isolada nas pesquisas de intenção de voto, a medida acontece dias após pesquisas mostrarem queda de Dilma e avanço dos oposicionistas Aécio Neves e Eduardo Campos.

Ao lembrar que o aumento anunciado nesta quarta-feira à noite pela presidente Dilma em cadeia de rádio e televisão é maior que a inflação, a reportagem diz que a medida reforça o programa de transferência de renda para os mais pobres que foi a marca do período de quase 12 anos de governos do Partido dos Trabalhadores.

O FT lembra ainda que atualmente cerca de 36 milhões de brasileiros recebem o Bolsa Família.

"Juntos, formam um grupo que é considerado por analistas como uma base eleitoral leal ao Partido dos Trabalhadores, particularmente no nordeste pobre do País", diz o texto.

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