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Ato pacífico marca Grito da Terra no Distrito Federal

Cerca de 300 trabalhadores rurais participaram hoje, em Brasília, de ato em frente à Terracap, como parte das ações da 20ª edição do Grito da Terra

Em clima pacífico, desde o início da manhã, grupo de pequenos produtores locais, animados por um pequeno trio elétrico, ocupou parte do estacionamento da Terracap (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 15h53.

Brasília - Cerca de 300 trabalhadores rurais, segundo cálculo da Polícia Militar , participaram hoje (20), na capital federal, de um ato em frente à Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), como parte das ações da 20ª edição do Grito da Terra.

Em clima pacífico, desde o início da manhã, o grupo de pequenos produtores locais, animados por um pequeno trio elétrico, ocupou parte do estacionamento da empresa.

De acordo com a secretária de Políticas Sociais da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Distrito Federal e Entorno (Fetadfe), Claudia Farinha, a manifestação na capital não foi “radical” porque o governo do Distrito Federal (DF) está mantendo diálogo com os trabalhadores e prometendo atender às reivindicações.

“Não tem necessidade [de radicalizar]. Se acabar o diálogo, avaliamos se é necessário fazer ocupações de órgãos públicos. Mas ontem fomos recebidos pelo governador [Agnelo Queiroz], então existe um diálogo. Mas a base precisa de informações e este momento é oportuno para o governo falar diretamente para os nossos trabalhadores”, disse Claudia Farinha.

Segundo ela, as principais demandas do Grito da Terra no Distrito Federal e Entorno – que compreende cidades goianas e mineiras que estão na divisa com o DF – são a implementação de infraestrutura nos assentamentos já legalizados e a publicação de decreto regularizando áreas onde há acampamentos de pequenos produtores.

De acordo com o diretor Extraordinário de Regularização de Imóveis Rurais da Terracap, Moisés Marques, as reivindicações dos trabalhadores rurais que envolvem áreas do DF têm sido atendidas.

Naquelas que envolvem terrenos da União, há diálogo com os órgãos do governo federal para viabilizar um acordo.

“O que o movimento está fazendo hoje é, na verdade, parte de uma manifestação nacional. Aqui no do Distrito Federal eles elegeram fazer aqui [um ato] em frente à Terracap por um simbolismo. Mas não há hostilidade ou violência”, frisou Marques.

Organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), o Grito da Terra, maior ato anual de mobilização e protesto de produtores da agricultura familiar do país, optou este ano por fazer manifestações em frente a órgãos públicos e bloquear vias em vez da tradicional marcha de agricultores em Brasília. A ideia do movimento é reunir, entre hoje (20) e quinta-feira (22), cerca de 40 mil pessoas nesses atos.

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Brasília - Cerca de 300 trabalhadores rurais, segundo cálculo da Polícia Militar , participaram hoje (20), na capital federal, de um ato em frente à Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), como parte das ações da 20ª edição do Grito da Terra.

Em clima pacífico, desde o início da manhã, o grupo de pequenos produtores locais, animados por um pequeno trio elétrico, ocupou parte do estacionamento da empresa.

De acordo com a secretária de Políticas Sociais da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Distrito Federal e Entorno (Fetadfe), Claudia Farinha, a manifestação na capital não foi “radical” porque o governo do Distrito Federal (DF) está mantendo diálogo com os trabalhadores e prometendo atender às reivindicações.

“Não tem necessidade [de radicalizar]. Se acabar o diálogo, avaliamos se é necessário fazer ocupações de órgãos públicos. Mas ontem fomos recebidos pelo governador [Agnelo Queiroz], então existe um diálogo. Mas a base precisa de informações e este momento é oportuno para o governo falar diretamente para os nossos trabalhadores”, disse Claudia Farinha.

Segundo ela, as principais demandas do Grito da Terra no Distrito Federal e Entorno – que compreende cidades goianas e mineiras que estão na divisa com o DF – são a implementação de infraestrutura nos assentamentos já legalizados e a publicação de decreto regularizando áreas onde há acampamentos de pequenos produtores.

De acordo com o diretor Extraordinário de Regularização de Imóveis Rurais da Terracap, Moisés Marques, as reivindicações dos trabalhadores rurais que envolvem áreas do DF têm sido atendidas.

Naquelas que envolvem terrenos da União, há diálogo com os órgãos do governo federal para viabilizar um acordo.

“O que o movimento está fazendo hoje é, na verdade, parte de uma manifestação nacional. Aqui no do Distrito Federal eles elegeram fazer aqui [um ato] em frente à Terracap por um simbolismo. Mas não há hostilidade ou violência”, frisou Marques.

Organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), o Grito da Terra, maior ato anual de mobilização e protesto de produtores da agricultura familiar do país, optou este ano por fazer manifestações em frente a órgãos públicos e bloquear vias em vez da tradicional marcha de agricultores em Brasília. A ideia do movimento é reunir, entre hoje (20) e quinta-feira (22), cerca de 40 mil pessoas nesses atos.

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