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Ataque a senadores na Venezuela é medieval, diz Renan

O presidente do Senado classificou o tratamento recebido pela comitiva de senadores brasileiros na Venezuela de "medieval"

Presidente do Senado, Renan Calheiros: "democracias verdadeiras não admitem conviver com manifestações incivilizadas e medievais" (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2015 às 17h51.

O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), classificou de "medieval" o tratamento recebido nesta quinta-feira pela comitiva de senadores brasileiros que viajou a Caracas e cobrou do governo da presidente Dilma Rousseff uma reação "altiva" ao episódio.

"Há relatos de cerco à delegação brasileira (que viajou à Venezuela), hostilidades, intimidações, ofensas e apedrejamento do veículo onde estão os senadores brasileiros", disse Renan em nota divulgada pela Presidência do Senado.

"O presidente do Congresso Nacional repudia e abomina os acontecimentos narrados e vai cobrar uma reação altiva do governo brasileiro quanto aos gestos de intolerância narrados. As democracias verdadeiras não admitem conviver com manifestações incivilizadas e medievais. Eles precisam ser combatidos energicamente para que não se reproduzam."

O grupo de senadores, entre eles algumas das principais vozes de oposição a Dilma como Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes (PSDB-SP), José Agripino (DEM-RN) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), foi à Venezuela para se encontrar com mulheres de oposicionistas ao governo do presidente Nicolás Maduro que estão presos e para se reunir com algumas dessas lideranças, como Leopoldo López.

Segundo relatos dos parlamentares brasileiros divulgados em suas contas no Twitter, as vias de acesso que levam do aeroporto de Caracas ao presídio onde López está detido estão interditadas e o ônibus que levava a comitiva chegou a ser atacado por manifestantes pró-Maduro.

O episódio também teve reflexo nos trabalhos na Câmara dos Deputados nesta quinta. A sessão em que os parlamentares podem votar o projeto de lei que reduz a política de desoneração da folha de pagamento, parte do ajuste fiscal do governo Dilma, chegou a ser suspensa e tem sido tumultuada em meio às críticas de membros da oposição ao ocorido em Caracas.

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), anunciou em plenário que Dilma havia acionado o governo da Venezuela.

Depois, questionado pela Reuters, detalhou, dizendo que esse contato seria feito via Itamaraty, mas em nome da presidente.

A Câmara decidiu votar moção de repúdio ao tratamento dispensado aos parlamentares brasileiros.

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O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), classificou de "medieval" o tratamento recebido nesta quinta-feira pela comitiva de senadores brasileiros que viajou a Caracas e cobrou do governo da presidente Dilma Rousseff uma reação "altiva" ao episódio.

"Há relatos de cerco à delegação brasileira (que viajou à Venezuela), hostilidades, intimidações, ofensas e apedrejamento do veículo onde estão os senadores brasileiros", disse Renan em nota divulgada pela Presidência do Senado.

"O presidente do Congresso Nacional repudia e abomina os acontecimentos narrados e vai cobrar uma reação altiva do governo brasileiro quanto aos gestos de intolerância narrados. As democracias verdadeiras não admitem conviver com manifestações incivilizadas e medievais. Eles precisam ser combatidos energicamente para que não se reproduzam."

O grupo de senadores, entre eles algumas das principais vozes de oposição a Dilma como Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes (PSDB-SP), José Agripino (DEM-RN) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), foi à Venezuela para se encontrar com mulheres de oposicionistas ao governo do presidente Nicolás Maduro que estão presos e para se reunir com algumas dessas lideranças, como Leopoldo López.

Segundo relatos dos parlamentares brasileiros divulgados em suas contas no Twitter, as vias de acesso que levam do aeroporto de Caracas ao presídio onde López está detido estão interditadas e o ônibus que levava a comitiva chegou a ser atacado por manifestantes pró-Maduro.

O episódio também teve reflexo nos trabalhos na Câmara dos Deputados nesta quinta. A sessão em que os parlamentares podem votar o projeto de lei que reduz a política de desoneração da folha de pagamento, parte do ajuste fiscal do governo Dilma, chegou a ser suspensa e tem sido tumultuada em meio às críticas de membros da oposição ao ocorido em Caracas.

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), anunciou em plenário que Dilma havia acionado o governo da Venezuela.

Depois, questionado pela Reuters, detalhou, dizendo que esse contato seria feito via Itamaraty, mas em nome da presidente.

A Câmara decidiu votar moção de repúdio ao tratamento dispensado aos parlamentares brasileiros.

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