As capitais onde os carros circulam quase vazios

São Paulo — Curitiba pode ser considerada a capital dos carros que circulam vazios. Isso porque a cidade paranaense é a que tem o menor índice de habitantes por veículo : 1,8 pessoa por carro.

O grande número de carros nas ruas pode ser visto, por um lado, como um resultado direto da melhoria no acesso à renda vivida nos últimos anos pelo brasileiro. Em países desenvolvidos como Bélgica e Espanha, por exemplo, o índice é similar ao encontrado em Curitiba (1,8 e 1,7 habitantes por carro, respectivamente).

A questão é que, além do impacto ambiental, a priorização do transporte individual pode escancarar, num curto prazo, o grande desafio das cidades brasileiras que é o de lidar com a falta de infraestrutura . Sem soluções eficientes de transporte público, fica difícil imaginar um cenário que não seja o de caos.

Ranking

É curioso que a capital paranaense, vista como modelo nacional de transporte público seja justamente a que mais utiliza o transporte individual. Uma das explicações possíveis para isso é a dificuldade do poder público em convecer a população a deixar o carro em casa ou tornar mais atrativo meios de locomação como o BRT, implantado na década de 70 por lá.

No segundo e terceiro lugares, aparecem Belo Horizonte e Florianópolis. O ranking foi elaborado por EXAME.com a partir de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e da estimativa populacional do IBGE para 2015.

A conta considera apenas automóveis e utilitários e exclui caminhões, ônibus, micro-ônibus e motos.

* Soma automóveis e utilitários, na definição do Denatran

São Paulo — Curitiba pode ser considerada a capital dos carros que circulam vazios. Isso porque a cidade paranaense é a que tem o menor índice de habitantes por veículo : 1,8 pessoa por carro.

O grande número de carros nas ruas pode ser visto, por um lado, como um resultado direto da melhoria no acesso à renda vivida nos últimos anos pelo brasileiro. Em países desenvolvidos como Bélgica e Espanha, por exemplo, o índice é similar ao encontrado em Curitiba (1,8 e 1,7 habitantes por carro, respectivamente).

A questão é que, além do impacto ambiental, a priorização do transporte individual pode escancarar, num curto prazo, o grande desafio das cidades brasileiras que é o de lidar com a falta de infraestrutura . Sem soluções eficientes de transporte público, fica difícil imaginar um cenário que não seja o de caos.

Ranking

É curioso que a capital paranaense, vista como modelo nacional de transporte público seja justamente a que mais utiliza o transporte individual. Uma das explicações possíveis para isso é a dificuldade do poder público em convecer a população a deixar o carro em casa ou tornar mais atrativo meios de locomação como o BRT, implantado na década de 70 por lá.

No segundo e terceiro lugares, aparecem Belo Horizonte e Florianópolis. O ranking foi elaborado por EXAME.com a partir de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e da estimativa populacional do IBGE para 2015.

A conta considera apenas automóveis e utilitários e exclui caminhões, ônibus, micro-ônibus e motos.

* Soma automóveis e utilitários, na definição do Denatran