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Maranhão vai monitorar conflitos de terra após morte de líder indígena

Medida acontece após morte do líder indígena Paulo Paulino Guajajara durante um confronto com madeireiros na reserva de Arariboia

Paulo Guajajara: líder indígena morreu em confronto com madeireiros (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de novembro de 2019 às 08h15.

Última atualização em 4 de novembro de 2019 às 10h12.

São Luís — O governo do Maranhão vai criar uma força-tarefa com o objetivo de proteger as terras indígenas no Estado. A medida sairá no Diário Oficial nesta segunda-feira (4), três dias após a morte do líder indígena Paulo Paulino Guajajara durante um confronto com madeireiros na reserva de Arariboia.

A fiscalização e apuração de crimes em terras indígenas são atribuições da Polícia Federal, mas o governo do Estado já atua mediando operações de reintegração de posse.

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A ideia é prevenir conflitos fazendo ponte entre lideranças indígenas que monitoram áreas ameaçadas e órgãos federais. A medida também pretende aumentar a fiscalização nos entornos das reservas pelas polícias estaduais.

 

Segundo dados do Instituto Socioambiental (ISA), 8,63% da área do Estado do Maranhão é de terras indígenas. O governador Flávio Dino (PCdoB) anunciou a medida numa postagem em rede social neste domingo (3).

"Diante da evidente dificuldade dos órgãos federais em proteger as terras indígenas, vamos tentar ajudar ainda mais os servidores federais e os índios guardiães da floresta, no limite da competência constitucional e legal do governo", disse.

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