Após mais de 5 horas, comissão do impeachment não avança
A reunião da comissão especial do impeachment tinha o objetivo de definir um cronograma para o processo
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2016 às 19h36.
Brasília - A reunião desta quinta-feira, 2, da comissão especial do impeachment tinha o objetivo de definir um cronograma para o processo, além de decidir quais testemunhas, perícias e provas serão analisadas no processo.
Entretanto, após mais de 6 horas, nenhum dos dois objetivos foi cumprido.
Com divergências entre governistas da base do presidente em exercício Michel Temer e os aliados da presidente afastada Dilma Rousseff , os senadores não conseguem decidir sequer se devem ou não votar as questões ainda hoje.
Os petistas apresentam uma sequência de questões de ordem, contestando decisões da comissão que, após negadas, se transformam em recursos ao então presidente do STF e do processo de impeachment, Ricardo Lewandowski.
Foi assim, por exemplo, com o calendário do impeachment. Após discordâncias e um recurso ao Supremo, os senadores concordaram em adiar a votação do cronograma até que o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, se posicione.
Quanto às testemunhas e provas, o relator do processo, Antonio Anastasia (PSDB-MG) apresentou um parecer em que analisa os mais de sessenta pedidos da defesa e acusação. Ele negou, por exemplo, que sejam anexadas ao processo as gravações do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
Para definir as testemunhas e diligências, os senadores precisam votar o parecer de Anastasia. Entretanto, como são vários pedidos específicos, os petistas argumentam que deveriam votar cada sugestão uma a uma.
Brasília - A reunião desta quinta-feira, 2, da comissão especial do impeachment tinha o objetivo de definir um cronograma para o processo, além de decidir quais testemunhas, perícias e provas serão analisadas no processo.
Entretanto, após mais de 6 horas, nenhum dos dois objetivos foi cumprido.
Com divergências entre governistas da base do presidente em exercício Michel Temer e os aliados da presidente afastada Dilma Rousseff , os senadores não conseguem decidir sequer se devem ou não votar as questões ainda hoje.
Os petistas apresentam uma sequência de questões de ordem, contestando decisões da comissão que, após negadas, se transformam em recursos ao então presidente do STF e do processo de impeachment, Ricardo Lewandowski.
Foi assim, por exemplo, com o calendário do impeachment. Após discordâncias e um recurso ao Supremo, os senadores concordaram em adiar a votação do cronograma até que o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, se posicione.
Quanto às testemunhas e provas, o relator do processo, Antonio Anastasia (PSDB-MG) apresentou um parecer em que analisa os mais de sessenta pedidos da defesa e acusação. Ele negou, por exemplo, que sejam anexadas ao processo as gravações do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
Para definir as testemunhas e diligências, os senadores precisam votar o parecer de Anastasia. Entretanto, como são vários pedidos específicos, os petistas argumentam que deveriam votar cada sugestão uma a uma.