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Após caso de estupro, Temer criará delegacia da mulher na PF

"É um absurdo que em pleno século 21 tenhamos que conviver com crimes bárbaros como esse", disse Temer.

Presidente interino do Brasil, Michel Temer (Paulo Whitaker / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2016 às 15h49.

Brasília - O presidente em exercício, Michel Temer , divulgou nota nesta sexta-feira, 27, em que repudia "com a mais absoluta veemência o estupro da adolescente no Rio de Janeiro". Temer prometeu ainda criar um departamento na Polícia Federal para combater a violência contra a mulher.

"Vamos criar um departamento na Polícia Federal tal como fiz com a delegacia da mulher na Secretaria de Segurança Pública do governo Montoro, em São Paulo. Ela vai agrupar informações estaduais e coordenar ações em todo País", disse Temer. Na reforma ministerial, o presidente em exercício extinguiu o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.

Temer confirmou que o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, já convocou reunião com os secretários de segurança pública de todo País, para a próxima terça-feira.

"É um absurdo que em pleno século 21 tenhamos que conviver com crimes bárbaros como esse", escreveu Temer.

O caso do estupro coletivo da jovem de 16 anos gerou revolta nas redes sociais depois que um dos agressores divulgou um vídeo com imagens da menina.

O presidente em exercício disse ainda que o governo está mobilizado, juntamente com a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, "para apurar as responsabilidades e punir com rigor os autores do estupro e da divulgação do ato criminoso nas redes sociais".

Depois de um dia de silêncio, o primeiro a se manifestar sobre o caso no governo foi o ministro da Justiça, que mais cedo, divulgou nota informando sobre a reunião e também repudiando o ato criminosos. "O estupro representa a maior violência à dignidade da mulher e deve ser duramente reprimido", afirmou Moraes.

Segundo interlocutores do presidente, Temer estuda antecipar o seu retorno a Brasília. Na quarta-feira, ele embarcou para São Paulo para encontrar a família e passar o feriado prolongado. Para evitar que novos protestos acontecessem na porta de sua casa na capital paulista e atendendo a um pedido da família, Temer escolheu um "refúgio" e o local de seu descanso não foi divulgado.

Presidente afastada

Na quinta-feira, 26, a presidente afastada, Dilma Rousseff, já havia manifestado solidariedade à jovem de 16 anos estuprada por vários homens no Rio de Janeiro. Em sua página no Facebook, Dilma classificou o ato dos 33 agressores de "barbárie".

"Mais uma vez reafirmo meu repúdio à violência contra as mulheres. Precisamos combater, denunciar e punir este crime. É inaceitável que crimes como esse continuem a acontecer. Repito, devemos identificar e punir os responsáveis", disse.

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Brasília - O presidente em exercício, Michel Temer , divulgou nota nesta sexta-feira, 27, em que repudia "com a mais absoluta veemência o estupro da adolescente no Rio de Janeiro". Temer prometeu ainda criar um departamento na Polícia Federal para combater a violência contra a mulher.

"Vamos criar um departamento na Polícia Federal tal como fiz com a delegacia da mulher na Secretaria de Segurança Pública do governo Montoro, em São Paulo. Ela vai agrupar informações estaduais e coordenar ações em todo País", disse Temer. Na reforma ministerial, o presidente em exercício extinguiu o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.

Temer confirmou que o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, já convocou reunião com os secretários de segurança pública de todo País, para a próxima terça-feira.

"É um absurdo que em pleno século 21 tenhamos que conviver com crimes bárbaros como esse", escreveu Temer.

O caso do estupro coletivo da jovem de 16 anos gerou revolta nas redes sociais depois que um dos agressores divulgou um vídeo com imagens da menina.

O presidente em exercício disse ainda que o governo está mobilizado, juntamente com a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, "para apurar as responsabilidades e punir com rigor os autores do estupro e da divulgação do ato criminoso nas redes sociais".

Depois de um dia de silêncio, o primeiro a se manifestar sobre o caso no governo foi o ministro da Justiça, que mais cedo, divulgou nota informando sobre a reunião e também repudiando o ato criminosos. "O estupro representa a maior violência à dignidade da mulher e deve ser duramente reprimido", afirmou Moraes.

Segundo interlocutores do presidente, Temer estuda antecipar o seu retorno a Brasília. Na quarta-feira, ele embarcou para São Paulo para encontrar a família e passar o feriado prolongado. Para evitar que novos protestos acontecessem na porta de sua casa na capital paulista e atendendo a um pedido da família, Temer escolheu um "refúgio" e o local de seu descanso não foi divulgado.

Presidente afastada

Na quinta-feira, 26, a presidente afastada, Dilma Rousseff, já havia manifestado solidariedade à jovem de 16 anos estuprada por vários homens no Rio de Janeiro. Em sua página no Facebook, Dilma classificou o ato dos 33 agressores de "barbárie".

"Mais uma vez reafirmo meu repúdio à violência contra as mulheres. Precisamos combater, denunciar e punir este crime. É inaceitável que crimes como esse continuem a acontecer. Repito, devemos identificar e punir os responsáveis", disse.

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