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Apoiadores de Lula fazem "vaquinha" para ajudar o petista

O valor, de R$ 500 mil, serve para patrocinar eventos, materiais de divulgação, ações internacionais, administração e custos do "crowdfunding"

Lula: do total de recursos, 40% serão destinados para bancar custos de comunicação em site, redes sociais, rádio, televisão e internet, afirma o grupo (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de dezembro de 2016 às 13h23.

São Paulo - O comitê organizado por apoiadores do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva está pedindo desde a quarta-feira, 7, um valor de R$ 500 mil pela internet para ajudar na mobilização em defesa do petista.

A arrecadação faz parte da campanha "Um Brasil Justo pra Todos e pra Lula", lançada no dia 10 de novembro reunindo políticos, artistas e intelectuais para denunciar o que Lula chama de "caçada judicial" contra ele e a "criminalização" do PT.

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O grupo está pedindo dinheiro através do site Catarse, plataforma online de financiamento coletivo. O valor, afirma a organização, serve para patrocinar eventos, materiais de divulgação, ações internacionais, administração e custos do 'crowdfunding'.

Do total de recursos, 40% serão destinados para bancar custos de comunicação em site, redes sociais, rádio, televisão e internet, afirma o grupo.

Como recompensa, a plataforma oferece desde a citação do colaborador no site da campanha e vídeo de agradecimento até exemplares de livros que defendem o ex-presidente, conforme o valor da doação.

O site destaca que só serão aceitas doações de pessoas físicas e que podem ser feitas até o dia 24 de dezembro.

Entre os organizadores da campanha, estão a presidente da União Brasileira dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, o ex-coordenador da Equipe de Discursos da Presidência no governo Lula Carlos Tibúrcio, a ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres no governo Dilma Eleonora Menicucci, o jornalista Fernando Morais, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, o coordenador nacional do Movimento Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile, e o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas.

Os organizadores citam que os objetivos da campanha são resistir à "onda de retrocessos em todos os níveis que toma conta do País", contribuir para discussões que levem à antecipação das eleições diretas de 2018 e ajudar a romper o "cerco jurídico-midiático" que prejudica o petista.

A 'vaquinha' está sendo divulgada nas redes sociais oficiais de Lula, que nas últimas semanas tem investindo em eventos pelo País para atacar a força-tarefa da Lava Jato, a qual diz que é formada por "moleques" que envergonham o Ministério Público, e criticar o juiz Sérgio Moro, falando que o magistrado está aceitando denúncia "sem provas" contra ele.

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