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Aparelho estatal do RS vive sua maior crise, diz Sartori

Governador do Rio Grande do Sul falou a empresários durante o evento Encontros EXAME.

O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB) (Denis Ribeiro/Exame)

Mariana Desidério

Publicado em 19 de maio de 2015 às 16h17.

São Paulo – O estado do Rio Grande do Sul vai terminar o ano com um déficit de R$ 5,4 bilhões e vive atualmente a crise mais significativa de sua história. Quem diz isso é próprio governador, José Ivo Sartori (PMDB). O peemedebista falou a empresários nesta terça-feira, durante o evento Encontros EXAME .

Para enfrentar essa crise, o estado tem tomado medidas drásticas. Dentre elas, Sartori destacou o contingenciamento de 35% dos cargos de confiança e a redução do número de secretarias de 30 para 19.

Outra medida foi atrasar o pagamento da dívida que o estado tem com a União. “Esperamos a compreensão do governo federal, porque com isso nós conseguiremos pagar a folha dos funcionários”, disse o governador.

Com este quadro preocupante, o governador frisou que o estado aposta na parceria com a iniciativa privada para movimentar a economia local. “Queremos criar um ambiente propício para o desenvolvimento, com uma postura mais competitiva nas negociações de mercado”, afirmou.

Sartori frisou especialmente a questão dos licenciamentos ambientais. A meta, segundo o governador gaúcho, é reduzir o tempo de espera dos licenciamentos. “Temos um desafio no Rio Grande do Sul, mas não somos orgulhosos e aceitamos a ajuda de vocês”, concluiu.

Posição estratégica

O governador falou também sobre a posição estratégica do estado em relação aos países do Mercosul. Na visão de Sartori, a localização geográfica é um dos atrativos do Rio Grande do Sul nos negócios.

Como exemplo, Sartori citou o novo centro de distribuição da Ford, instalado este ano em Gravataí (RS), e que distribui peças para Brasil, Argentina e Uruguai.

Guerra fiscal

O governador disse ainda que apoia o fim da guerra fiscal no país. “Vamos apoiar essa mudança, mesmo que no começo o Rio Grande do Sul seja prejudicado”, disse. Na visão de Sartori, será melhor para estados e municípios se houver um mesmo critério para os empreendedores em todo o país.

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Para enfrentar essa crise, o estado tem tomado medidas drásticas. Dentre elas, Sartori destacou o contingenciamento de 35% dos cargos de confiança e a redução do número de secretarias de 30 para 19.

Outra medida foi atrasar o pagamento da dívida que o estado tem com a União. “Esperamos a compreensão do governo federal, porque com isso nós conseguiremos pagar a folha dos funcionários”, disse o governador.

Com este quadro preocupante, o governador frisou que o estado aposta na parceria com a iniciativa privada para movimentar a economia local. “Queremos criar um ambiente propício para o desenvolvimento, com uma postura mais competitiva nas negociações de mercado”, afirmou.

Sartori frisou especialmente a questão dos licenciamentos ambientais. A meta, segundo o governador gaúcho, é reduzir o tempo de espera dos licenciamentos. “Temos um desafio no Rio Grande do Sul, mas não somos orgulhosos e aceitamos a ajuda de vocês”, concluiu.

Posição estratégica

O governador falou também sobre a posição estratégica do estado em relação aos países do Mercosul. Na visão de Sartori, a localização geográfica é um dos atrativos do Rio Grande do Sul nos negócios.

Como exemplo, Sartori citou o novo centro de distribuição da Ford, instalado este ano em Gravataí (RS), e que distribui peças para Brasil, Argentina e Uruguai.

Guerra fiscal

O governador disse ainda que apoia o fim da guerra fiscal no país. “Vamos apoiar essa mudança, mesmo que no começo o Rio Grande do Sul seja prejudicado”, disse. Na visão de Sartori, será melhor para estados e municípios se houver um mesmo critério para os empreendedores em todo o país.

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