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Alunos de 4 a 5 anos vão opinar em avaliação de escolas

Com a inclusão dos pais já em execução, o próximo passo é escutar a opinião das crianças, respeitando as formas de comunicação dos alunos

Escolas: os pequeninos pediram mais brincadeiras, novas opções de músicas na recreação, reclamaram do espaço para jogar futebol e lembraram até das promessas não cumpridas (Stock.Xchange)
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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 11h55.

São Paulo - Além de utilizar as medidas do Ministério da Educação para criar uma cultura de avaliação nas escolas infantis, a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME) está planejando seus próprios indicadores, adaptados à realidade da capital e com metas específicas para os próximos anos.

A ideia é complementar as diretrizes nacionais, com propostas sugeridas pelos professores. Com a inclusão dos pais já em execução, o próximo passo é escutar a opinião das crianças, respeitando as formas de comunicação dos alunos.

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"Há uma diferença enorme em comparação aos processos avaliativos dos ensinos fundamental e médio, onde os alunos já têm uma capacidade argumentativa. Estamos discutindo a melhor forma para que crianças de 4 a 5 anos também consigam expressar sua opinião", disse Sônia Larrubia, coordenadora da Diretoria da Educação Infantil da SME.

A proposta já está em fase experimental em algumas instituições e deve ser concluída até o fim do ano.

A Escola Laura da Conceição Pereira Quintaes, no Itaim Paulista, na zona leste, comandada pela diretora Solange Oliveira, é uma das que começaram a ouvir a opinião dos alunos, usando a mesma metodologia dos pais.

A ideia surgiu no fechamento da avaliação com a família, no ano passado. As crianças se animaram com os cartões coloridos usados nos testes e pediram para participar.

Os pequeninos foram criteriosos nas suas opiniões. Pediram mais brincadeiras na sala de aula, novas opções de músicas na recreação, reclamaram do espaço para jogar futebol e lembraram até das promessas não cumpridas. "Me cobraram que eu levei uma vitrola para a sala de aula e ela não funcionou", contou a professora Margarida de Sousa Barbosa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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