Aloysio diz que afirmação de delator fragiliza Dilma
Apesar da gravidade da revelações, Aloysio Nunes disse que até agora não há as duas condições políticas para se pedir a abertura de um processo de impeachment
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 19h41.
Brasília - O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), afirmou nesta quarta-feira, 3, que a afirmação do executivo da Toyo Setal Augusto Mendonça, um dos delatores da Operação Lava Jato , de que o esquema envolvendo contratos na Petrobras envolvia doações oficiais ao PT "fragiliza muito" a posição da presidente Dilma Rousseff .
"Essa denúncia fragiliza muito a posição da presidente Dilma, porque é uma impressão digital colocada na contabilidade oficial do PT que alimentou evidentemente a sua campanha. Isso fragiliza muito, agora é preciso levar essas apurações às últimas consequências", defendeu o tucano, ex-vice na chapa do presidenciável derrotado do PSDB, Aécio Neves.
Para o tucano, o esquema de corrupção na Petrobras chegou "muito perto" de Dilma.
"Então, isso abre realmente um flanco muito grave na carapaça que a presidente construiu e tentou construir em torno dela", afirmou.
Ele ressalvou, entretanto, que é preciso que a denúncia seja apurada e confrontada com provas incontestáveis.
Apesar da gravidade da revelações, Aloysio Nunes disse que até o momento não há as duas condições políticas para se pedir a abertura de um processo de impeachment contra a presidente reeleita.
A primeira, a condição jurídica, que é a necessidade de uma "prova inconteste" do envolvimento de Dilma e a outra condição, a política, que englobam o esvaziamento do apoio, a crise e o colapso político do governo.
O deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), líder do PSDB na Câmara, considerou "gravíssimo" o fato relatado pelo empresário e afirmou que o caso de corrupção da Petrobras se aproxima cada vez mais da presidente Dilma.
"Na medida em que as investigações avançam, os crimes cometidos se aproximam do Palácio do Planalto e da própria figura da presidente Dilma", disse. Segundo ele, "nenhum brasileiro" vai acreditar que Dilma não sabia do esquema na estatal.
"Não dá para acreditar que ela não sabia de nada. Pode-se até dar um crédito a ela, e dizer que ela não sabia de tudo, pela vastidão amazônica do esquema. Mas que ela não sabia de nada, nenhum brasileiro vai acreditar nisso."
Ele também afirmou que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) estava certo ao afirmar que perdeu as eleições porque uma "organização criminosa" se instalou na Petrobras e ajudou a financiar a campanha de Dilma.
Brasília - O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), afirmou nesta quarta-feira, 3, que a afirmação do executivo da Toyo Setal Augusto Mendonça, um dos delatores da Operação Lava Jato , de que o esquema envolvendo contratos na Petrobras envolvia doações oficiais ao PT "fragiliza muito" a posição da presidente Dilma Rousseff .
"Essa denúncia fragiliza muito a posição da presidente Dilma, porque é uma impressão digital colocada na contabilidade oficial do PT que alimentou evidentemente a sua campanha. Isso fragiliza muito, agora é preciso levar essas apurações às últimas consequências", defendeu o tucano, ex-vice na chapa do presidenciável derrotado do PSDB, Aécio Neves.
Para o tucano, o esquema de corrupção na Petrobras chegou "muito perto" de Dilma.
"Então, isso abre realmente um flanco muito grave na carapaça que a presidente construiu e tentou construir em torno dela", afirmou.
Ele ressalvou, entretanto, que é preciso que a denúncia seja apurada e confrontada com provas incontestáveis.
Apesar da gravidade da revelações, Aloysio Nunes disse que até o momento não há as duas condições políticas para se pedir a abertura de um processo de impeachment contra a presidente reeleita.
A primeira, a condição jurídica, que é a necessidade de uma "prova inconteste" do envolvimento de Dilma e a outra condição, a política, que englobam o esvaziamento do apoio, a crise e o colapso político do governo.
O deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), líder do PSDB na Câmara, considerou "gravíssimo" o fato relatado pelo empresário e afirmou que o caso de corrupção da Petrobras se aproxima cada vez mais da presidente Dilma.
"Na medida em que as investigações avançam, os crimes cometidos se aproximam do Palácio do Planalto e da própria figura da presidente Dilma", disse. Segundo ele, "nenhum brasileiro" vai acreditar que Dilma não sabia do esquema na estatal.
"Não dá para acreditar que ela não sabia de nada. Pode-se até dar um crédito a ela, e dizer que ela não sabia de tudo, pela vastidão amazônica do esquema. Mas que ela não sabia de nada, nenhum brasileiro vai acreditar nisso."
Ele também afirmou que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) estava certo ao afirmar que perdeu as eleições porque uma "organização criminosa" se instalou na Petrobras e ajudou a financiar a campanha de Dilma.