Aliados de Dilma acreditam que depoimento pode mudar votos
Senadores contrários à aprovação do impeachment da presidenta afastada e os favoráveis à cassação divergem se o depoimento irá influenciar parlamentares
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2016 às 21h07.
Senadores contrários à aprovação do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff e os favoráveis à cassação divergem se o depoimento de Dilma irá influenciar os votos dos parlamentares.
Aliados de Dilma elogiam as respostas da presidenta afastada e acreditam que será possível de atrair votos para impedir o impeachment, enquanto os adversários argumentam que Dilma fugiu das perguntas dos senadores e que o placar da votação, que deverá ocorrer até a madrugada de quarta-feira (31), não deve mudar.
Aliados
“Acho muito importante o desempenho da presidenta aqui [Senado]. Acho que ela respondeu todas as indagações dos senadores e a participação dela vai interferir no resultado da votação”, disse o líder do PT, senador Humberto Costa (PE).
Costa se diz otimista com a possibilidade de mudança de votos até a hora da decisão final. Segundo ele, várias pessoas próximas à presidenta Dilma estão conversando com senadores para conseguir os votos contra o impeachment.
“Nossa expectativa é que amanhã (30) ou na quarta-feira (31), nós possamos ter mais seis votos para trazer a presidenta de volta. Estamos mantendo conversas com um número superior àquele que precisamos para garantir a volta da presidenta”, disse o líder.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que a fala da presidenta Dilma no plenário do Senado e as respostas dela “estão virando o jogo”.
Para o petista, Dilma está respondendo a todas as perguntas e tendo o desempenho “fantástico e espetacular”. Lindbergh disse que Dilma está ganhando o jogo por goleada.
“Estamos exultantes, a nossa militância está nas ruas, porque hoje é um dia que estamos virando o jogo. Há um clima de comoção na sociedade com a participação da presidenta no Senado”, disse.
Adversários
Defensores da aprovação do impeachment argumentam que Dilma não está respondendo as perguntas dos senadores e está desperdiçando o tempo ao fazer propaganda do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em vez de se defender dos crimes aos quais é acusada.
“A presidente fugiu de [responder] todas as perguntas. A participação dela foi desperdiçada. Ela não se defendeu dos crimes”, disse o líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PB).
O tucano discorda de que a presença e a fala de Dilma no Senado poderiam mudar votos dos senadores. “Não há no meu entender a menor possibilidade de uma mudança de votos [com a fala de Dilma].
O discurso dela é a repetição de argumentos políticos que estão sendo feitos há meses. Ela perdeu por completo as condições de governar o Brasil.
Ela fugiu de dar respostas às perguntas”, afirmou o tucano. O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), disse que mesmo a presidenta tendo o tempo que quiser para responder os questionamentos e abordar os temas como quiser, já que não há réplica, ela não conseguirá mudar votos dos senadores na votação final.
“Isso não é capaz de mudar votos porque os argumentos que ela está usando são repetitivos, os de sempre. Não teve nenhum fato novo e não creio que haja nenhuma perspectiva de mudança”.
Senadores contrários à aprovação do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff e os favoráveis à cassação divergem se o depoimento de Dilma irá influenciar os votos dos parlamentares.
Aliados de Dilma elogiam as respostas da presidenta afastada e acreditam que será possível de atrair votos para impedir o impeachment, enquanto os adversários argumentam que Dilma fugiu das perguntas dos senadores e que o placar da votação, que deverá ocorrer até a madrugada de quarta-feira (31), não deve mudar.
Aliados
“Acho muito importante o desempenho da presidenta aqui [Senado]. Acho que ela respondeu todas as indagações dos senadores e a participação dela vai interferir no resultado da votação”, disse o líder do PT, senador Humberto Costa (PE).
Costa se diz otimista com a possibilidade de mudança de votos até a hora da decisão final. Segundo ele, várias pessoas próximas à presidenta Dilma estão conversando com senadores para conseguir os votos contra o impeachment.
“Nossa expectativa é que amanhã (30) ou na quarta-feira (31), nós possamos ter mais seis votos para trazer a presidenta de volta. Estamos mantendo conversas com um número superior àquele que precisamos para garantir a volta da presidenta”, disse o líder.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que a fala da presidenta Dilma no plenário do Senado e as respostas dela “estão virando o jogo”.
Para o petista, Dilma está respondendo a todas as perguntas e tendo o desempenho “fantástico e espetacular”. Lindbergh disse que Dilma está ganhando o jogo por goleada.
“Estamos exultantes, a nossa militância está nas ruas, porque hoje é um dia que estamos virando o jogo. Há um clima de comoção na sociedade com a participação da presidenta no Senado”, disse.
Adversários
Defensores da aprovação do impeachment argumentam que Dilma não está respondendo as perguntas dos senadores e está desperdiçando o tempo ao fazer propaganda do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em vez de se defender dos crimes aos quais é acusada.
“A presidente fugiu de [responder] todas as perguntas. A participação dela foi desperdiçada. Ela não se defendeu dos crimes”, disse o líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PB).
O tucano discorda de que a presença e a fala de Dilma no Senado poderiam mudar votos dos senadores. “Não há no meu entender a menor possibilidade de uma mudança de votos [com a fala de Dilma].
O discurso dela é a repetição de argumentos políticos que estão sendo feitos há meses. Ela perdeu por completo as condições de governar o Brasil.
Ela fugiu de dar respostas às perguntas”, afirmou o tucano. O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), disse que mesmo a presidenta tendo o tempo que quiser para responder os questionamentos e abordar os temas como quiser, já que não há réplica, ela não conseguirá mudar votos dos senadores na votação final.
“Isso não é capaz de mudar votos porque os argumentos que ela está usando são repetitivos, os de sempre. Não teve nenhum fato novo e não creio que haja nenhuma perspectiva de mudança”.