Governo de SP inicia obra da 1ª estação da Linha 6 do Metrô
O governo Alckmin prevê que todas as 15 estações, em um total de 15,3 quilômetros, sejam entregues simultaneamente em 2020
Da Redação
Publicado em 22 de setembro de 2015 às 17h30.
São Paulo - A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) deu início nesta terça-feira, 22, à primeira estação da futura Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo , a Freguesia do Ó, na zona norte, um ano e nove meses após a assinatura do contrato para construção do ramal.
Em abril, o governo estadual havia começado as obras no poço de ventilação, também na zona norte, a partir do qual dois tatuzões escavarão túneis em direções distintas.
O governo Alckmin prevê que todas as 15 estações, em um total de 15,3 quilômetros, sejam entregues simultaneamente em 2020 pela Concessionária Move São Paulo, responsável pelas obras. A estimativa na época da assinatura do contrato, contudo, era que os trens já operassem em 2018.
"O prazo de concessão é de 25 anos: cinco para construção da obra e 20 para operação. É interesse do próprio concessionário garantir, porque quanto mais cedo entregar mais cedo começa a operar", afirmou o governador.
O valor da obra é de R$ 9,6 bilhões - exceto desapropriações, que serão bancadas pelo governo. "Esta é uma PPP (Parceria Público-Privada) integral. Não é mais uma PPP que um faz a obra, o outro compra o trem e outro opera. Aqui, o concessionário constrói a linha, as estações, compra o trem, instala sinalização e tecnologia e opera", disse Alckmin.
Entre as dificuldades encontradas para executar a obra, está justamente a desapropriação de imóveis em áreas incluídas na Linha 6, que vai ligar a Vila Brasilândia, na zona norte, à Estação São Joaquim, na Liberdade, centro. Das 371 ações expropriatórias, o governo detém apenas 160 mandados de posse, cerca de 43,1% do total.
Outros 44 imóveis na região da Estação Vila Cardoso também devem ser desapropriados, e o governo já admite que os custos, anteriormente previstos em R$ 670 milhões, devem passar de R$ 1 bilhão.
"A gente imagina que, no mais tardar entre junho e julho, teremos todas as desapropriações liberadas", disse o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni.
Freguesia do Ó
Com quatro andares subterrâneos, a Estação da Freguesia do Ó terá capacidade para transportar 15 mil passageiros por dia. No projeto, ela está localizada entre as futuras Estações João Paulo I e Santa Marina.
A Linha 6-Laranja também contará com as Estações Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba, Sesc Pompeia, Perdizes, PUC/Cardoso de Almeida, Angélica/Pacaembu, 14 Bis e Bela Vista. Além dessas, haverá quatro pontos de conexão com outros ramais: a Estação Água Branca (Linha 7-Rubi e Linha 8-Diamante, da CPTM), a Higienópolis/Mackenzie (Linha 4-Amarela do Metrô) e São Joaquim (Linha 1-Azul do Metrô).
São Paulo - A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) deu início nesta terça-feira, 22, à primeira estação da futura Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo , a Freguesia do Ó, na zona norte, um ano e nove meses após a assinatura do contrato para construção do ramal.
Em abril, o governo estadual havia começado as obras no poço de ventilação, também na zona norte, a partir do qual dois tatuzões escavarão túneis em direções distintas.
O governo Alckmin prevê que todas as 15 estações, em um total de 15,3 quilômetros, sejam entregues simultaneamente em 2020 pela Concessionária Move São Paulo, responsável pelas obras. A estimativa na época da assinatura do contrato, contudo, era que os trens já operassem em 2018.
"O prazo de concessão é de 25 anos: cinco para construção da obra e 20 para operação. É interesse do próprio concessionário garantir, porque quanto mais cedo entregar mais cedo começa a operar", afirmou o governador.
O valor da obra é de R$ 9,6 bilhões - exceto desapropriações, que serão bancadas pelo governo. "Esta é uma PPP (Parceria Público-Privada) integral. Não é mais uma PPP que um faz a obra, o outro compra o trem e outro opera. Aqui, o concessionário constrói a linha, as estações, compra o trem, instala sinalização e tecnologia e opera", disse Alckmin.
Entre as dificuldades encontradas para executar a obra, está justamente a desapropriação de imóveis em áreas incluídas na Linha 6, que vai ligar a Vila Brasilândia, na zona norte, à Estação São Joaquim, na Liberdade, centro. Das 371 ações expropriatórias, o governo detém apenas 160 mandados de posse, cerca de 43,1% do total.
Outros 44 imóveis na região da Estação Vila Cardoso também devem ser desapropriados, e o governo já admite que os custos, anteriormente previstos em R$ 670 milhões, devem passar de R$ 1 bilhão.
"A gente imagina que, no mais tardar entre junho e julho, teremos todas as desapropriações liberadas", disse o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni.
Freguesia do Ó
Com quatro andares subterrâneos, a Estação da Freguesia do Ó terá capacidade para transportar 15 mil passageiros por dia. No projeto, ela está localizada entre as futuras Estações João Paulo I e Santa Marina.
A Linha 6-Laranja também contará com as Estações Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba, Sesc Pompeia, Perdizes, PUC/Cardoso de Almeida, Angélica/Pacaembu, 14 Bis e Bela Vista. Além dessas, haverá quatro pontos de conexão com outros ramais: a Estação Água Branca (Linha 7-Rubi e Linha 8-Diamante, da CPTM), a Higienópolis/Mackenzie (Linha 4-Amarela do Metrô) e São Joaquim (Linha 1-Azul do Metrô).