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Alckmin encontrará Dilma na sexta para falar sobre água

O governador de São Paulo tem encontro agendado com a presidente para tratar sobre a crise hídrica, acompanhado da cúpula da Sabesp

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (Antonio Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 21h20.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tem encontro agendado com a presidente Dilma Rousseff (PT) na próxima sexta-feira em Brasília para tratar sobre a crise hídrica.

O governador vai acompanhado da cúpula da Sabesp e de integrantes que estão tratando o problema de falta d'água no Estado.

Amanhã, Alckmin não terá agenda pública, pois está em sua cidade natal, Pindamonhangaba (SP), por conta do falecimento de "Nhá", como era chamada sua ex-babá Maria Aparecida, que praticamente criou o governador e a quem ele se refere como sua "segunda mãe".

No semana passada, o Ministério do Planejamento incluiu o projeto de interligação do reservatório Jaguari-Atibainha na carteira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a pedido do governador.

A obra faz parte dos projetos de segurança hídrica que o governo de São Paulo apresentou à presidenta Dilma Rousseff em dezembro, com o objetivo de reforçar o abastecimento de água no Estado.

Na segunda-feira, Alckmin afirmou que o conselho administrativo da Sabesp deveria aprovar em reunião marcada para amanhã (29) a proposta de transposição do rio Paraíba do Sul incluída no PAC.

Segundo ele, a licitação para a obra deve ser lançada já na sexta-feira e a ideia é concluí-la em 90 dias.

A expectativa é que a obra, orçada em R$ 830,5 milhões, leve 18 meses.

Ontem, na reunião com os ministros, a presidente Dilma garantiu que está apoiando e continuará apoiando "de todas as formas" as questões referentes à crise hídrica na região Sudeste, com investimentos elevados do governo federal, mas ressaltou que constitucionalmente são os governos estaduais os responsáveis pelo abastecimento de água.

Acompanhe diariamente como está a situação dos reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo na ferramenta de EXAME.com.

São Paulo – As chuvas já ficaram mais frequentes em São Paulo neste mês de novembro. Mesmo assim, dados da Sabesp mostram que o nível de água nos reservatórios que atendem a região metropolitana continua preocupante. Na sexta-feira, o Sistema Alto Tietê chegou a 4,2% de sua capacidade. O Cantareira atingiu 7,5%. Mesmo com a economia dos consumidores, a situação permanece crítica. Parte da explicação pode estar em números do governo federal. Em relatórios elaborados nos últimos anos, a Agência Nacional de Águas (ANA) constatou que o Brasil tem bastante capacidade de armazenamento de água. Porém, a maior parte de nossos recursos está na região amazônica, onde há poucos habitantes. Já em 2010, um documento da ANA previa que, até 2015, 55% dos municípios do país poderiam ter abastecimento deficitário. Veja nos slides acima esses e outros números que mostram o quadro do abastecimento de água no Brasil e evidenciam que esse deve ser um problema presente em nosso cotidiano nos próximos anos.
  • 2. Cidades que desperdiçam

    2 /2(Marcos Santos/ USP Imagens)

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    No semana passada, o Ministério do Planejamento incluiu o projeto de interligação do reservatório Jaguari-Atibainha na carteira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a pedido do governador.

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    Na segunda-feira, Alckmin afirmou que o conselho administrativo da Sabesp deveria aprovar em reunião marcada para amanhã (29) a proposta de transposição do rio Paraíba do Sul incluída no PAC.

    Segundo ele, a licitação para a obra deve ser lançada já na sexta-feira e a ideia é concluí-la em 90 dias.

    A expectativa é que a obra, orçada em R$ 830,5 milhões, leve 18 meses.

    Ontem, na reunião com os ministros, a presidente Dilma garantiu que está apoiando e continuará apoiando "de todas as formas" as questões referentes à crise hídrica na região Sudeste, com investimentos elevados do governo federal, mas ressaltou que constitucionalmente são os governos estaduais os responsáveis pelo abastecimento de água.

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