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Alckmin diz que investigação da Lava Jato da PM será "rigorosa"

Caso envolve fraudes em centenas de contratos ligados ao Comando-Geral da PM entre 2005 e 2012

Polícia Militar de São Paulo: cerca de R$ 200 milhões teriam sido desviados em fraudes de contratos (Nacho Doce / Reuters/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de outubro de 2017 às 14h22.

São Paulo - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse na manhã desta sexta-feira, 6, que a investigação da Operação Imperador, a chamada Lava Jato da Polícia Militar de São Paulo, será "rigorosa".

O caso envolve fraudes em centenas de contratos ligados ao Comando-Geral da PM entre 2005 e 2012. Cerca de R$ 200 milhões teriam sido desviados.

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"A corregedoria da Polícia Militar já está investigando, o tenente-coronel (José Afonso Adriano Filho) já está preso e a investigação será rigorosa tanto da Polícia, como do Ministério Público", disse o governador.

Adriano Filho é o principal acusado da Operação. Ele afirma ter provas contra 18 coronéis da Polícia e de que apenas cumpriu ordem superiores. Ele está negociando um acordo de delação premiada com o Ministério Público Estadual (MPE).

O tenente-coronel confessou que entre 2005 e 2011 o setor em que ele trabalhava, o Departamento de Suporte Administrativo (DSA), efetuou compras e obras sem que isso estivesse previsto na lista de encargos dessa unidade gestora.

Ele está preso desde o dia 9 de março, sob suspeita de ter ameaçado uma testemunha.

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