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Alckmin anuncia medidas para enfrentar crise hídrica

Governador informou que represas serão abastecidas com água tratada e previamente utilizada pela população a partir de 2016

Carro aparece com a seca da Represa de Jaguari, do sistema Cantareira, em Bragança Paulista (Roosevelt Cassio/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 21h33.

São Paulo - O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira medidas para enfrentar em médio prazo a pior crise hídrica de sua história.

O governador Geraldo Alckmin informou que, a partir de 2016, as represas, que se encontram em níveis críticos, serão abastecidas com água tratada e previamente utilizada pela população, a fim de depender menos da chuva, que foi escassa nos últimos meses.

Para isso, será construída uma Estação de Produção de Água de Reuso (EPAR), que gerará dois metros cúbicos de água por segundo no reservatório de Guarapiranga, que abastece 4,9 milhões de pessoas na capital paulista.

Esta água será tratada duas vezes e devolvida posteriormente ao Guarapiranga com "economia e qualidade".

O governo estadual também anunciou a construção de 29 novos reservatórios que ampliarão a capacidade de armazenamento de água em 10% na região metropolitana de São Paulo.

Apesar das chuvas dos últimos dias, o nível dos reservatórios do sistema Cantareira, responsáveis pelo fornecimento de água a 6,5 milhões de pessoas, caiu levemente nesta quarta-feira e se situou em 11,8% de sua capacidade do segundo "volume morto".

Nos primeiros cinco dias de novembro, São Paulo registrou 43,2 milímetros de chuva na região metropolitana, quantidade que supera os 42,5 milímetros de todo mês de outubro.

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Esta água será tratada duas vezes e devolvida posteriormente ao Guarapiranga com "economia e qualidade".

O governo estadual também anunciou a construção de 29 novos reservatórios que ampliarão a capacidade de armazenamento de água em 10% na região metropolitana de São Paulo.

Apesar das chuvas dos últimos dias, o nível dos reservatórios do sistema Cantareira, responsáveis pelo fornecimento de água a 6,5 milhões de pessoas, caiu levemente nesta quarta-feira e se situou em 11,8% de sua capacidade do segundo "volume morto".

Nos primeiros cinco dias de novembro, São Paulo registrou 43,2 milímetros de chuva na região metropolitana, quantidade que supera os 42,5 milímetros de todo mês de outubro.

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