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Aécio vive cenário mais favorável que o de 2010, diz Serra

"Na época não havia rejeição para o governo Lula. Hoje a situação inverteu e 70% do Brasil quer mudar", afirmou Serra sobre candidato do PSDB à Presidência


	José Serra: "quando tivermos outro presidente, o investimento privado será retomado"
 (Paulo Whitaker/Reuters)

José Serra: "quando tivermos outro presidente, o investimento privado será retomado" (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 15h24.

São Paulo - O ex-governador José Serra, candidato do PSDB ao Senado em São Paulo, disse que o cenário político de hoje é mais favorável à candidatura tucana ao Palácio do Planalto do que era em 2010, quando ele disputou o cargo contra Dilma Rousseff (PT).

"Na época não havia rejeição para o governo Lula. Ele tinha 80% de ótimo e bom. Hoje a situação inverteu e 70% do Brasil quer mudar", afirmou o tucano a jornalistas depois de uma sabatina com o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, promovida por Folha de S.Paulo, Uol, Jovem Pan e SBT na manhã desta quarta-feira, 16.

Ex-adversário interno de Aécio no PSDB, Serra fez elogios ao desempenho do senador na sabatina e afirmou que uma vitória tucana na eleição presidencial elevará o investimento privado no país.

"O governo que desperta confiança nos agentes econômicos vai provocar a queda da taxa de juros de longo prazo. Haverá aumento do investimento privado dentro de um clima de maior confiança. O maior problema é o receio do que possa acontecer no futuro. E o receio maior é que a Dilma continue. Quando tivermos outro presidente, o investimento privado será retomado", disse o ex-governador.

Quando questionado sobre o protagonismo de Fernando Henrique Cardoso na campanha de Aécio e a ausência do ex-presidente na suas campanhas em 2002 e 2010, Serra respondeu de maneira breve.

"Eu não usei ele pouco (na campanha)". O ex-governador disse, ainda, que pretende fazer sua campanha ao Senado colado no governador Geraldo Alckmin, que disputa a reeleição. "Isso significa economia de escala e mais proximidade política", explicou.

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