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Advogados públicos federais farão operação-padrão e ameaçam

De acordo com Marcos Luiz da Silva, presidente da Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni), as categorias rejeitaram o reajuste de 15,8%

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2012 às 13h28.

Brasília - Os advogados públicos federais entrarão em operação-padrão a partir da próxima semana e farão uma paralisação geral para terça-feira (28). As decisões foram tomadas ontem (23) em assembleia que reuniu entidades que representam os advogados da União, os defensores públicos e os procuradores federais da Fazenda e do Banco Central.

De acordo com Marcos Luiz da Silva, presidente da Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni), as categorias rejeitaram o reajuste de 15,8% em três anos proposto pelo governo e insistem na reposição das perdas inflacionárias dos últimos anos. “Temos uma defasagem de 22,8%, que até 2015 chegará a 40%. [A reposição da inflação] é uma coisa determinada na Constituição”, diz Silva.

As carreiras da advocacia pública federal se reunirão com o Ministério do Planejamento hoje (23) ou sábado (24). Na avaliação de Silva, dependendo do resultado do encontro há a possibilidade de as categorias recuarem da decisão de fazer operação-padrão. “Se trouxerem uma proposta minimamente razoável, podemos até suspender”, disse.

No entanto, o secretário de Relações do Trabalho do Planejamento, Sérgio Mendonça, interlocutor do governo nas negociações, já sinalizou que o percentual de 15,8% é parâmetro para todas as categorias e o máximo que será ofertado.

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De acordo com Marcos Luiz da Silva, presidente da Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni), as categorias rejeitaram o reajuste de 15,8% em três anos proposto pelo governo e insistem na reposição das perdas inflacionárias dos últimos anos. “Temos uma defasagem de 22,8%, que até 2015 chegará a 40%. [A reposição da inflação] é uma coisa determinada na Constituição”, diz Silva.

As carreiras da advocacia pública federal se reunirão com o Ministério do Planejamento hoje (23) ou sábado (24). Na avaliação de Silva, dependendo do resultado do encontro há a possibilidade de as categorias recuarem da decisão de fazer operação-padrão. “Se trouxerem uma proposta minimamente razoável, podemos até suspender”, disse.

No entanto, o secretário de Relações do Trabalho do Planejamento, Sérgio Mendonça, interlocutor do governo nas negociações, já sinalizou que o percentual de 15,8% é parâmetro para todas as categorias e o máximo que será ofertado.

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