Advogado deixa defesa de Renan Calheiros no STF
O advogado Eugênio Pacelli deixou a defesa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2016 às 19h29.
Brasília - O advogado Eugênio Pacelli deixou nesta segunda-feira (13) a defesa do presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL).
Ele era responsável por representar o peemedebista tanto nos inquéritos da Operação Lava Jato quanto nos relativos à pensão de uma filha que teve fora do casamento.
Segundo Pacelli, o motivo da saída é porque o seu contrato seria somente para a fase das investigações e os inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o peemedebista estariam na fase final.
Interlocutores do presidente do Senado, no entanto, dizem que, com o avanço da Lava Jato, Renan estaria à procura de um nome que tivesse mais trânsito em Brasília e, principalmente, entre os ministros do STF. Pacelli é de Belo Horizonte.
O peemedebista ainda não fechou um nome, mas tem conversado com pessoas da área, como o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.
A saída de Pacelli acontece no momento mais crítico para Renan na Lava Jato. Na semana passada, veio à público que ele é alvo de um pedido de prisão feito pela Procuradoria-Geral da República após gravações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
Afilhado político do presidente do Senado, Machado fechou um acordo de delação premiada que implica diretamente o peemedebista. Em seus depoimentos, ele teria dito que Renan recebeu cerca de R$ 20 milhões desviados do esquema de corrupção da subsidiária da Petrobras.
Atualmente, Renan é alvo de nove inquéritos da Lava Jato e um da Operação Zelotes. A denúncia de que teria usado dinheiro de uma empreiteira para pagar pensão de uma filha fora do casamento deve ser levada a plenário ainda este ano. Se for aceita, o peemedebista passa a ser réu e a responder por crimes como peculato e falsificação de documentos.
Brasília - O advogado Eugênio Pacelli deixou nesta segunda-feira (13) a defesa do presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL).
Ele era responsável por representar o peemedebista tanto nos inquéritos da Operação Lava Jato quanto nos relativos à pensão de uma filha que teve fora do casamento.
Segundo Pacelli, o motivo da saída é porque o seu contrato seria somente para a fase das investigações e os inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o peemedebista estariam na fase final.
Interlocutores do presidente do Senado, no entanto, dizem que, com o avanço da Lava Jato, Renan estaria à procura de um nome que tivesse mais trânsito em Brasília e, principalmente, entre os ministros do STF. Pacelli é de Belo Horizonte.
O peemedebista ainda não fechou um nome, mas tem conversado com pessoas da área, como o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.
A saída de Pacelli acontece no momento mais crítico para Renan na Lava Jato. Na semana passada, veio à público que ele é alvo de um pedido de prisão feito pela Procuradoria-Geral da República após gravações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
Afilhado político do presidente do Senado, Machado fechou um acordo de delação premiada que implica diretamente o peemedebista. Em seus depoimentos, ele teria dito que Renan recebeu cerca de R$ 20 milhões desviados do esquema de corrupção da subsidiária da Petrobras.
Atualmente, Renan é alvo de nove inquéritos da Lava Jato e um da Operação Zelotes. A denúncia de que teria usado dinheiro de uma empreiteira para pagar pensão de uma filha fora do casamento deve ser levada a plenário ainda este ano. Se for aceita, o peemedebista passa a ser réu e a responder por crimes como peculato e falsificação de documentos.