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Advogado de Temer diz que "não vê problema" em viagem no jatinho

Na avaliação do advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira, "trata-se de fato corriqueiro que pode dizer respeito a qualquer um de nós"

Michel Temer: o casal Temer e Marcela viajou no jatinho de Joesley Batista (Igo Estrela/Stringer/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2017 às 18h51.

São Paulo - O criminalista Antônio Claudio Mariz de Oliveira, que representa o presidente Michel Temer , disse nesta quarta-feira, 7, que "não vê nenhum problema" no fato de o peemedebista ter viajado em um jatinho particular.

Mariz adverte, porém, que a viagem não pode ser incluída no âmbito da Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato, que põe o presidente sob suspeita de corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa.

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O empresário Joesley Batista, da JBS, entregou à Procuradoria-Geral da República diário de bordo de seu Learjet PR-JBS que revela viagem do casal Temer e Marcela entre os dias 12 e 14 de janeiro de 2011 de São Paulo para Comandatuba, na Bahia.

"Esse fato não deveria ser analisado à luz do inquérito instaurado pois ocorreu, se é que ocorreu, em período anterior à Presidência da República, razão pela qual, de acordo com o artigo 86, parágrafo quarto da Constituição, não pode ser alvo de investigação."

Mariz é enfático. "No entanto, independente desse aspecto legal, não vejo nenhuma anormalidade no fato de o cidadão Michel Temer ter se deslocado em um avião que lhe foi emprestado."

Na avaliação do advogado "trata-se de fato corriqueiro que pode dizer respeito a qualquer um de nós".

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