Acampamento em frente à casa de Sérgio Cabral é desmontado
PM expulsou 15 manifestantes que mantinham há 10 dias barracas em frente ao apartamento do governador do Rio de Janeiro
Da Redação
Publicado em 2 de julho de 2013 às 10h16.
Rio de Janeiro - A Polícia Militar desmontou nesta terça-feira um acampamento que 15 manifestantes mantinham há 10 dias em frente ao apartamento do governador do Rio de Janeiro , Sérgio Cabral.
As autoridades chegaram ao local de madrugada, quando os 15 manifestantes que estavam acampados desde 21 de junho dormiam, segundo vários deles.
O pequeno acampamento, com dez barracas, estava montado na rua Arístides Espínola, de Leblon, em frente ao prédio onde Cabral mora.
A estudante Luiza Dreyer, do grupo que exigia respostas do governador a suas reivindicações de melhores serviços públicos, disse a jornalistas que a polícia "chegou de madrugada" e os expulsou do lugar de forma violenta.
"Derrubaram as barracas e não deram tempo para nada", disse Luiza, que contou que um dos manifestantes, que tentou resistir à ação policial, permaneceu preso durante algumas horas e será acusado de "desacato à autoridade".
A estudante disse que os manifestantes foram "totalmente surpreendidos" pela ação, sobretudo porque desde que tinham instalado o acampamento haviam tido "uma excelente relação" com os agentes encarregados da segurança do governador.
"Não tínhamos tido nenhum problema com a polícia. Pelo contrário, tínhamos muito bom diálogo", declarou.
Luiza também denunciou que tanto suas barracas como todo o que guardavam no acampamento foram apreendidos pela polícia e levados a uma delegacia.
Entre as apreensões estavam os cartazes expostos no acampamento, protestando contra a corrupção, exigindo serviços públicos de qualidade e mais baratos, além de várias outras reivindicações.
Alguns cartazes eram bem humorados, como um que pedia aos motoristas que tocassem a buzina de seus carros em sinal de solidariedade a seus protestos.
Rio de Janeiro - A Polícia Militar desmontou nesta terça-feira um acampamento que 15 manifestantes mantinham há 10 dias em frente ao apartamento do governador do Rio de Janeiro , Sérgio Cabral.
As autoridades chegaram ao local de madrugada, quando os 15 manifestantes que estavam acampados desde 21 de junho dormiam, segundo vários deles.
O pequeno acampamento, com dez barracas, estava montado na rua Arístides Espínola, de Leblon, em frente ao prédio onde Cabral mora.
A estudante Luiza Dreyer, do grupo que exigia respostas do governador a suas reivindicações de melhores serviços públicos, disse a jornalistas que a polícia "chegou de madrugada" e os expulsou do lugar de forma violenta.
"Derrubaram as barracas e não deram tempo para nada", disse Luiza, que contou que um dos manifestantes, que tentou resistir à ação policial, permaneceu preso durante algumas horas e será acusado de "desacato à autoridade".
A estudante disse que os manifestantes foram "totalmente surpreendidos" pela ação, sobretudo porque desde que tinham instalado o acampamento haviam tido "uma excelente relação" com os agentes encarregados da segurança do governador.
"Não tínhamos tido nenhum problema com a polícia. Pelo contrário, tínhamos muito bom diálogo", declarou.
Luiza também denunciou que tanto suas barracas como todo o que guardavam no acampamento foram apreendidos pela polícia e levados a uma delegacia.
Entre as apreensões estavam os cartazes expostos no acampamento, protestando contra a corrupção, exigindo serviços públicos de qualidade e mais baratos, além de várias outras reivindicações.
Alguns cartazes eram bem humorados, como um que pedia aos motoristas que tocassem a buzina de seus carros em sinal de solidariedade a seus protestos.