42% dos prédios paulistas não reduziram o consumo de água
A conclusão está em um levantamento feito com 1,7 mil condomínios residenciais
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 10h25.
São Paulo - Um levantamento feito com 1,7 mil condomínios residenciais de São Paulo constatou que 42% dos prédios paulistas não conseguiram reduzir o consumo de água , apesar do agravamento da crise.
Os dados foram levantados pela Lello, maior administradora de condomínios do Estado, e referem-se ao consumo de água no mês de novembro. Dos prédios pesquisados, 1,3 mil ficam na capital.
Segundo a Lello, 19% dos condomínios aumentaram o consumo de água em relação à média anterior à crise (fevereiro de 2013 e janeiro e 2014), que serve de base para aplicação do bônus e da multa de até 100% na tarifa pela Sabesp.
Outros 23% dos condomínios, segundo a empresa, mantiveram a média de gasto mensal com água, enquanto 58% conseguiram reduzir o consumo em novembro. Naquele mês, segundo a Sabesp, 76% dos clientes da Grande São Paulo haviam diminuído o consumo. Em dezembro, o índice subiu para 78%.
Para Angélica Arbex, gerente de relacionamento com o cliente da Lello, os números mostram que ainda há uma dificuldade daqueles que moram em prédio e não têm medição individualizada. "Há seis meses, nós estamos tratando diretamente com os síndicos. Agora, queremos colocar o condômino no jogo.
Expor para ele que o problema não é só do zelador que lava a calçada, mas também está dentro do apartamento dele, na quantidade de banho que ele toma. Muitos só se sensibilizam quando chega ao extremo e não tem água na torneira."
Segundo ela, nos prédios que reduziram o consumo, o valor economizado com água, que representa de 15% a 17% da taxa de condomínio, foi de R$ 1,6 mil, em média.
São Paulo - Um levantamento feito com 1,7 mil condomínios residenciais de São Paulo constatou que 42% dos prédios paulistas não conseguiram reduzir o consumo de água , apesar do agravamento da crise.
Os dados foram levantados pela Lello, maior administradora de condomínios do Estado, e referem-se ao consumo de água no mês de novembro. Dos prédios pesquisados, 1,3 mil ficam na capital.
Segundo a Lello, 19% dos condomínios aumentaram o consumo de água em relação à média anterior à crise (fevereiro de 2013 e janeiro e 2014), que serve de base para aplicação do bônus e da multa de até 100% na tarifa pela Sabesp.
Outros 23% dos condomínios, segundo a empresa, mantiveram a média de gasto mensal com água, enquanto 58% conseguiram reduzir o consumo em novembro. Naquele mês, segundo a Sabesp, 76% dos clientes da Grande São Paulo haviam diminuído o consumo. Em dezembro, o índice subiu para 78%.
Para Angélica Arbex, gerente de relacionamento com o cliente da Lello, os números mostram que ainda há uma dificuldade daqueles que moram em prédio e não têm medição individualizada. "Há seis meses, nós estamos tratando diretamente com os síndicos. Agora, queremos colocar o condômino no jogo.
Expor para ele que o problema não é só do zelador que lava a calçada, mas também está dentro do apartamento dele, na quantidade de banho que ele toma. Muitos só se sensibilizam quando chega ao extremo e não tem água na torneira."
Segundo ela, nos prédios que reduziram o consumo, o valor economizado com água, que representa de 15% a 17% da taxa de condomínio, foi de R$ 1,6 mil, em média.