36 pessoas são detidas em atos contra reformas em SP
Parte destes suspeitos atirou rojões contra os policiais. Três foram presos em flagrante por explosão, incêndio e incitação ao crime
Agência Brasil
Publicado em 28 de abril de 2017 às 20h54.
Última atualização em 28 de abril de 2017 às 20h55.
As manifestações que ocorrem desde cedo em vários pontos do país contra as reformas trabalhista e da Previdência prosseguem na noite de hoje (28), na cidade de São Paulo, e estão concentradas em dois pontos, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET): Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste da cidade, e Marginal Pinheiros, com interdição da pista expressa, no sentido Interlagos, na zona sul.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, até o final da tarde de hoje, foram detidas 36 pessoas em todo o estado, sendo 21 na capital, em ações durante os protestos, por motivos diversos.
Desses, seis foram levados por policiais militares ao 65º Distrito Policial (DP).
Com eles, a polícia apreendeu um galão de combustível aberto, tochas e isqueiros.
Em nota, a secretaria informou que o grupo também portava pregos retorcidos, conhecidos como "miguelitos", usados para furar pneus de carros e viaturas.
Parte destes suspeitos atirou rojões contra os policiais. Três deles foram presos em flagrante por explosão, incêndio e incitação ao crime.
Outros três, ouvidos como testemunhas, serão liberados, de acordo com a secretaria.
Mais quatro homens foram detidos em flagrante, no fim da madrugada, por terem bloqueado um trecho da Rodovia Anhanguera e por tentarem fazer um bloqueio na Avenida Jornalista Paulo Zingg, região de São Domingos.
Nessas ações, conforme a secretaria, os manifestantes utilizaram artefatos para furar o pneu dos veículos e também colocaram pneus e atearam fogo, interditando as vias.
Todos foram conduzidos ao 33º DP, autuados e vão responder por associação criminosa e atentado contra a segurança de outro meio de transporte.
Eles foram liberados mediante ao pagamento de fiança.
Seis detidos levados para o 92º DP estavam tentando colocar fogo em um ônibus.
Segundo a secretaria, como a ação não foi concluída - tendo sido colocado fogo apenas em uma caçamba de lixo - foi registrado um boletim de ocorrência de natureza "não criminal" e os manifestantes foram ouvidos e liberados.
Cinco dos 36 levados para distritos policiais foram detidos em Osasco, a oeste da Grande São Paulo.
Eles murcharam o pneu de um ônibus e também foram liberados, após um deles, apontado como o autor da ação, assinar termo circunstanciado de atentado contra a segurança de outro meio de transporte.
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