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Ministro da Agricultura do Chile aponta desafio de reciclar mais resíduos vegetais

Esteban Valenzuela esteve em São Paulo para participar do Fórum Latino-Americano de Economia Verde

Esteban Valenzuela, ministro da Agricultura do Chile (Sebastião Moreira/EFE)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 1 de outubro de 2024 às 21h24.

Última atualização em 7 de outubro de 2024 às 17h51.

O ministro da Agricultura chileno, Esteban Valenzuela, disse nesta terça-feira, durante o 2º Fórum Latino-Americano de Economia Verde , organizado pela Agência EFE em São Paulo, que tanto o Chile quanto a América Latina estão "muito atrasados" no uso de resíduos vegetais para fertilizantes e que é necessário avançar nessa área.

Valenzuela enfatizou que apenas 1% desses resíduos é convertido em adubo agrícola no Chile, em comparação com 40% na Europa.

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"Uma transição justa requer o redirecionamento de recursos, favorecendo os atores, e não apenas retórica. Precisamos ver resultados concretos", comentou.

Por outro lado, o ministro apontou para outras áreas em que o país se adaptou com sucesso às mudanças climáticas, como a transição para fontes renováveis.

De acordo com Valenzuela, "durante anos as pessoas mentiram" sobre a necessidade de aumentar a produção de energia para sustentar o crescimento populacional, enquanto na Alemanha o crescimento populacional foi acompanhado por uma redução no consumo.

O ministro se referiu à política chilena de obrigar os distribuidores a comprar energia de fontes renováveis, bem como aos projetos de interconexão elétrica entre o deserto de Atacama, no norte do país, com grande potencial de geração solar, e a zona central, onde estão localizados os principais centros urbanos.

Em relação à agricultura, Valenzuela falou sobre a importância de proibir os pesticidas mais tóxicos e de impedir a expansão para as florestas nativas das culturas de frutas das quais o Chile é líder mundial.

O evento é patrocinado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e pela Norte Energia, operadora de Belo Monte, a quinta maior usina hidrelétrica do mundo, com o apoio da Vivo e da Câmara Espanhola de Comércio no Brasil.

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