Mesmo com acenos, ministro da Agricultura reconhece resistência do agro com Lula
Fávaro afirmou ainda que garantia que ao final do mandato haveria um reconhecimento pleno do trabalho do governo, mesmo não resultando em votos em 2026
Agência de notícias
Publicado em 21 de março de 2024 às 19h17.
Apesar dos esforços do governo em aproximar o agronegócio do Palácio do Planalto, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro , reconheceu nesta quinta-feira a resistência de parte do setor com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva . Fávaro afirmou que mesmo que não haja um nível de "paixão total", há um "grande reconhecimento" do trabalho feito pelo governo.
"Se não estamos num nível de paixão total, mas já há um grande reconhecimento que, primeiro, muitos dos temores plantados em campanha eleitoral eram mentiras, fake news, e que o presidente é comprometido com esse setor sim por ações, não por discurso", afirmou.
Lula e Fávaro se reuniram na Granja do Torto com cerca de 60 produtores de fruta e suco, de 11 estados do país, como parte do plano traçado pelo governo de aproximação com o setor. Há ainda, encontros marcados com produtores de café e algodão. A estratégia conta com churrasco, lançamento de obras, mais crédito e viagens a locais onde a produção agrícola tem peso expressivo na economia
Governo Lula no Agro
Fávaro afirmou ainda que garantia que ao final do mandato haveria um reconhecimento pleno do trabalho do governo, mesmo não resultando em votos em 2026.
"Ao final do mandato, eu quero lhe garantir que a imensa maioria dos produtores, independente de quem vão votar em 2026, vão reconhecer que terá sido um grande governo para a agropecuária".
O ministro afirmou ainda que o clima "já melhrou muito" e lembrou de momentos mais delicados do começo do mandato, como quando foi desconvidado da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, o Agrishow.
"Já melhorou muito. Começamos com hostilidades muito grandes no ano passado, não preciso relatar fatos. Desconvite de uma feira para mim, por exemplo, quanto mais para ele. Hoje eu já tenho dificuldade de atender todas as agendas e demandas, ele também".