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Wall Street fecha em queda às vésperas de anúncio do Fed

A Bolsa de Nova York fechou em queda nesta quinta-feira, devolvendo parte dos ganhos obtidos nas três primeiras sessões da semana: o Dow Jones perdeu 1,51% e o termômetro da tecnologia, Nasdaq, recuou 1,95%. Segundo cifras definitivas, o Dow Jones Industrial Average perdeu 170,89 pontos, fechando a 11.149,82, e o Nasdaq indicou queda de 48,06 […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2011 às 22h17.

A Bolsa de Nova York fechou em queda nesta quinta-feira, devolvendo parte dos ganhos obtidos nas três primeiras sessões da semana: o Dow Jones perdeu 1,51% e o termômetro da tecnologia, Nasdaq, recuou 1,95%.

Segundo cifras definitivas, o Dow Jones Industrial Average perdeu 170,89 pontos, fechando a 11.149,82, e o Nasdaq indicou queda de 48,06 pontos, a 2.419,63.

Já o índice ampliado Standard and Poor's 500 apresentou baixa de 1,56% (18,33 pontos), a 1.159,27.

Em alta na abertura, os índices de Wall Street reverteram sua orientação quando a Bolsa de Frankfurt registrou uma brusca e breve queda de mais de 4%.

"Houve um rumor sobre o rebaixamento da nota da Alemanha", disse Gregori Volokhin, da Meeschaert Capital Markets.

Segundo ele, a informação foi desmentida, mas como as pessoas estão muito nervosas, aproveitam para vender.

"Além disso, os investidores estão ficando mais descrentes em relação ao anúncio de medidas de reaquecimento econômico por parte do Fed", afirmou.

O mercado está atento ao discurso do presidente do banco central americano, Ben Bernanke, que acontece na sexta-feira, em Jackson Hole (oeste dos EUA).

A grande questão, dizem os especialistas, é se a instituição está disposta a aprovar novas medidas de reativação da economia.

A Apple terminou o dia em leve queda, de 0,65%, a 373,72 dólares, no dia seguinte à renúncia de Steve Jobs à presidência-executiva do grupo. Os analistas têm demonstrado confiança de que a empresa conseguirá manter seu crescimento espetacular com o novo presidente, Tim Cook.

No mercado obrigatório, cujos rendimentos evoluem em sentido contrário aos preços, o rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos recuou a 2,222%, contra 2,260% na noite de quarta-feira. Já os títulos a 30 anos fecharam a 3,592%, contra 3,614% na véspera.

No âmbito nacional, a agência classificadora de risco, Standard and Poor's, elevou nesta quinta-feira de estável para positiva a perspectiva da nota soberana do Brasil em moeda local.

Segundo especialistas, esse seria um primeiro passo para uma elevação efetiva da nota brasileira para emissões em moeda local, atualmente em BBB+.

A medida foi tomada em sintonia com a elevação da perspectiva da nota soberana do Brasil em moeda estrangeira, anunciada no dia 23 de maio, que encontra-se em BBB-. A perspectiva positiva para a moeda estrangeira foi mantida, conforme informou o comunicado divulgado pela agência nesta quinta-feira.

Segundo comunicado da Standard and Poor's, a melhora da perspectiva em relação à nota brasileira foi decorrente de dois fatores principais: uma mudança na metodologia na avaliação de ratings soberanos, iniciada em 30 de junho, e às boas perspectivas de crescimento de longo prazo do Brasil, que, de acordo com a análise da agência, devem continuar se fortalecendo.

A Bolsa de Nova York fechou em queda nesta quinta-feira, devolvendo parte dos ganhos obtidos nas três primeiras sessões da semana: o Dow Jones perdeu 1,51% e o termômetro da tecnologia, Nasdaq, recuou 1,95%.

Segundo cifras definitivas, o Dow Jones Industrial Average perdeu 170,89 pontos, fechando a 11.149,82, e o Nasdaq indicou queda de 48,06 pontos, a 2.419,63.

Já o índice ampliado Standard and Poor's 500 apresentou baixa de 1,56% (18,33 pontos), a 1.159,27.

Em alta na abertura, os índices de Wall Street reverteram sua orientação quando a Bolsa de Frankfurt registrou uma brusca e breve queda de mais de 4%.

"Houve um rumor sobre o rebaixamento da nota da Alemanha", disse Gregori Volokhin, da Meeschaert Capital Markets.

Segundo ele, a informação foi desmentida, mas como as pessoas estão muito nervosas, aproveitam para vender.

"Além disso, os investidores estão ficando mais descrentes em relação ao anúncio de medidas de reaquecimento econômico por parte do Fed", afirmou.

O mercado está atento ao discurso do presidente do banco central americano, Ben Bernanke, que acontece na sexta-feira, em Jackson Hole (oeste dos EUA).

A grande questão, dizem os especialistas, é se a instituição está disposta a aprovar novas medidas de reativação da economia.

A Apple terminou o dia em leve queda, de 0,65%, a 373,72 dólares, no dia seguinte à renúncia de Steve Jobs à presidência-executiva do grupo. Os analistas têm demonstrado confiança de que a empresa conseguirá manter seu crescimento espetacular com o novo presidente, Tim Cook.

No mercado obrigatório, cujos rendimentos evoluem em sentido contrário aos preços, o rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos recuou a 2,222%, contra 2,260% na noite de quarta-feira. Já os títulos a 30 anos fecharam a 3,592%, contra 3,614% na véspera.

No âmbito nacional, a agência classificadora de risco, Standard and Poor's, elevou nesta quinta-feira de estável para positiva a perspectiva da nota soberana do Brasil em moeda local.

Segundo especialistas, esse seria um primeiro passo para uma elevação efetiva da nota brasileira para emissões em moeda local, atualmente em BBB+.

A medida foi tomada em sintonia com a elevação da perspectiva da nota soberana do Brasil em moeda estrangeira, anunciada no dia 23 de maio, que encontra-se em BBB-. A perspectiva positiva para a moeda estrangeira foi mantida, conforme informou o comunicado divulgado pela agência nesta quinta-feira.

Segundo comunicado da Standard and Poor's, a melhora da perspectiva em relação à nota brasileira foi decorrente de dois fatores principais: uma mudança na metodologia na avaliação de ratings soberanos, iniciada em 30 de junho, e às boas perspectivas de crescimento de longo prazo do Brasil, que, de acordo com a análise da agência, devem continuar se fortalecendo.

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