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Petróleo fecha em queda com volta do temor com Europa

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda hoje em meio ao ressurgimento dos temores em torno da dívida soberana europeia. O petróleo devolveu ganhos iniciais ante à percepção de que os líderes europeus poderiam ter dificuldades para encontrar uma solução para a crise na zona do euro em uma reunião de […]

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 17h32.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda hoje em meio ao ressurgimento dos temores em torno da dívida soberana europeia. O petróleo devolveu ganhos iniciais ante à percepção de que os líderes europeus poderiam ter dificuldades para encontrar uma solução para a crise na zona do euro em uma reunião de cúpula marcada para domingo.

O petróleo para entrega em novembro fechou em queda de US$ 0,42 (0,48%), a US$ 86,28 o barril na bolsa mercantil de Nova York (Nymex). No mercado eletrônico ICE, o Brent para dezembro cedeu US$ 2,07 (1,88%), a US$ 110,16 o barril. O declínio acentuado no ICE reduziu o spread entre o Brent e o petróleo negociado na Nymex, que na sexta-feira havia atingido um novo recorde de quase US$ 28 por barril.

Durante o fim de semana, ministros das Finanças do Grupo dos 20 (G-20, que reúne as nações mais industrializadas e as principais potências emergentes do mundo) reuniram-se com o intuito de finalizar um plano para a zona do euro, mas as esperanças de que uma solução seja encontrada diminuíram hoje, depois que um representante da chanceler Angela Merkel, da Alemanha, disse que seria impossível solucionar todos os problemas na próxima reunião de cúpula.

"Todo mundo está de olho nas mesmas coisas", disse Rich Ilczyszyn, estrategista de mercado da MF Global. Nas últimas semanas, os operadores do mercado de petróleo têm-se concentrado em perspectivas macroeconômicas e os preços têm oscilado de US$ 80 a US$ 90 por barril na Nymex, aproximadamente.

No mês, a alta supera 7%. Mas o analista técnico Brian LaRose, da United-Icap, acredita que o petróleo prepara-se para um declínio no curto prazo. "Apesar da grande semana que tivemos, este mercado está seriamente sobrecomprado", avaliou. As informações são da Dow Jones.

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