Dólar comercial abre em alta de 0,50%, a R$ 1,62
São Paulo - O dólar comercial iniciou o dia com ganho de 0,50%, a R$ 1,62, depois de ter fechado no valor mais alto desde 26 de maio, cotado a R$ 1,612, em alta de 1,64% - maior variação diária desde 4 de junho de 2010, no mercado interbancário de câmbio. Às 10h23, a moeda […]
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2011 às 10h35.
São Paulo - O dólar comercial iniciou o dia com ganho de 0,50%, a R$ 1,62, depois de ter fechado no valor mais alto desde 26 de maio, cotado a R$ 1,612, em alta de 1,64% - maior variação diária desde 4 de junho de 2010, no mercado interbancário de câmbio. Às 10h23, a moeda norte-americana subia 0,62%, a R$ 1,622. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista também abriu em alta e era negociado a R$ 1,625, valorização de 1,06%. O euro comercial subia 1,35%, a R$ 2,323.
Os mercados estão em compasso de espera pelo comunicado do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) hoje, de onde esperam alguma sinalização de medidas para estimular a economia norte-americana. Enquanto isso, o pessimismo visto ontem perde força, mas a busca por segurança entre as moedas ainda prevalece. O anúncio da decisão do Fomc, que deve manter os juros inalterados entre zero e 0,25%, está previsto para as 15h15.
O euro, no entanto, valoriza-se e as moedas dos exportadores de commodities seguem próximas da estabilidade. A moeda única ganha força com a continuidade das compras, por parte do Banco Central Europeu (BCE), de títulos dos governos espanhol e italiano. Esse foi o segundo dia consecutivo de aquisições e o yield (taxa de retorno ao investidor) dos papéis já mostra queda.
No exterior, a Standard & Poor's, que rebaixou a nota de crédito dos EUA na sexta-feira, trouxe um pouco de alívio para a Europa. Segundo entrevista do diretor da agência de classificação de risco para ratings soberanos europeus, Moritz Kraemer, ao jornal alemão Handelsblatt, um rebaixamento do rating soberano da França e do Reino Unido não está no horizonte dos próximos dois anos.
Ontem, segundo cálculos feitos com base em swaps de default de crédito (CDS, em inglês) - espécie de seguro contra inadimplência - a probabilidade de um calote da França nos próximos 12 meses cresceu para 0,21%, de 0,11% ano passado. Nos próximos cinco anos, as chances de um calote francês sobem para 2,2%, segundo a Moody's Analytics.
São Paulo - O dólar comercial iniciou o dia com ganho de 0,50%, a R$ 1,62, depois de ter fechado no valor mais alto desde 26 de maio, cotado a R$ 1,612, em alta de 1,64% - maior variação diária desde 4 de junho de 2010, no mercado interbancário de câmbio. Às 10h23, a moeda norte-americana subia 0,62%, a R$ 1,622. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista também abriu em alta e era negociado a R$ 1,625, valorização de 1,06%. O euro comercial subia 1,35%, a R$ 2,323.
Os mercados estão em compasso de espera pelo comunicado do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) hoje, de onde esperam alguma sinalização de medidas para estimular a economia norte-americana. Enquanto isso, o pessimismo visto ontem perde força, mas a busca por segurança entre as moedas ainda prevalece. O anúncio da decisão do Fomc, que deve manter os juros inalterados entre zero e 0,25%, está previsto para as 15h15.
O euro, no entanto, valoriza-se e as moedas dos exportadores de commodities seguem próximas da estabilidade. A moeda única ganha força com a continuidade das compras, por parte do Banco Central Europeu (BCE), de títulos dos governos espanhol e italiano. Esse foi o segundo dia consecutivo de aquisições e o yield (taxa de retorno ao investidor) dos papéis já mostra queda.
No exterior, a Standard & Poor's, que rebaixou a nota de crédito dos EUA na sexta-feira, trouxe um pouco de alívio para a Europa. Segundo entrevista do diretor da agência de classificação de risco para ratings soberanos europeus, Moritz Kraemer, ao jornal alemão Handelsblatt, um rebaixamento do rating soberano da França e do Reino Unido não está no horizonte dos próximos dois anos.
Ontem, segundo cálculos feitos com base em swaps de default de crédito (CDS, em inglês) - espécie de seguro contra inadimplência - a probabilidade de um calote da França nos próximos 12 meses cresceu para 0,21%, de 0,11% ano passado. Nos próximos cinco anos, as chances de um calote francês sobem para 2,2%, segundo a Moody's Analytics.