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Bitcoin valerá US$ 150 mil até 2025 apesar de "pausa de curto prazo" em alta, diz gestora

Fundos de investimento na criptomoeda quebraram sequência de aportes e até registraram perdas com piora de cenário macroeconômico global

Bitcoin teve novo halving no dia 19 de abril (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin teve novo halving no dia 19 de abril (Reprodução/Reprodução)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 29 de abril de 2024 às 17h35.

A gestora bilionária Bernstein reforçou nesta semana sua projeção de que o bitcoin vai valer US$ 150 mil até o final de 2025. Em um relatório, analistas da empresa avaliaram que o ativo enfrenta uma "pausa de curto prazo" no seu movimento de alta, mas que a tendência ainda é que o ativo volte a subir.

Na visão dos analistas, os ETFs da criptomoeda lançados nos Estados Unidos enfrentam uma "pausa de curto prazo" nos investimentos responsável por encerrar uma sequência de semanas consecutivas de aportes. Entretanto, a tendência é que os fluxos sejam retomados conforme a adoção institucional cresce.

Por isso, o Bernstein avalia que não há nenhuma "tendência preocupante" no comportamento dos ETFs de bitcoin. Além disso, os analistas avaliaram que a criptomoeda ainda não demonstrou uma tendência clara de movimento desde o último halving, em 19 de abril.

O relatório pontua que "há um tempo de gestação natural para que o bitcoin se torne uma recomendação aceitável de alocação de portfólio e as plataformas estabeleçam a estrutura de conformidade para vender produtos de ETFs de bitcoin", se referindo ao processo de adoção institucional.

Mas a gestora espera que esse processo não demorará muito para ocorrer. A expectativa é que o ciclo de alta do ativo termine no final de 2025 com uma cotação de US$ 150 mil, destacando um "fluxo de demanda sem precedentes para os ETFs que apenas reforçou a nossa convicção".

O Bernstein destacou que o ciclo de mineração do bitcoin "segue saudável" mesmo após o halving, com alguns dos principais integrantes desse segmento mantendo um processo  de consolidação de participação de mercado e uma estabilização das taxas a um nível "saudável".

Ainda neste mês, analistas do Bernstein afirmaram que a criptomoeda e seu blockchain podem ter um "verão de finanças descentralizadas", com um crescimento de projetos de finanças descentralizadas (DeFi, na sigla em inglês) na rede que tendem a fomentar a atividade e a adoção no projeto.

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