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Wi-Fi começa a receber maior atualização desde 2004

Novo protocolo de rede visa aumentar segurança dos dados pessoais

Internet no ar (Thinkstock/Thinkstock)

Internet no ar (Thinkstock/Thinkstock)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 26 de junho de 2018 às 18h05.

Última atualização em 26 de junho de 2018 às 18h05.

São Paulo – Roteadores Wi-Fi são como pontes que conectam nossos dispositivos à internet. Se interceptados, muitos dados podem ser comprometidos por hackers. Para reforçar a segurança dos aparelhos, e evitar problemas de vazamentos de dados pessoais, a Wi-Fi Alliance, entidade responsável por padrões de internet sem fio, estabeleceu o protocolo chamado WPA3, que começa a chegar a partir de hoje (26) aos roteadores compatíveis.

O protocolo substitui o WPA2, usado desde 2004, e oferece recursos importantes de segurança que protegem as conexões Wi-Fi mesmo que a senha escolhida pelo usuário seja fraca (sem uma mistura de números, símbolos ou letras maiúsculas e minúsculas), bem como um sistema de bloqueio após repetidas tentativas mal-sucedidas de login.

Outro recurso importante de segurança é que os dados só poderão ser visualizados por um hacker de forma limitada. Não será mais possível o acesso a informações registradas antes de ele ter obtido as credenciais da rede. Ou seja, ele só poderá coletar dados futuros, não o histórico.

Para o mercado corporativo, o WPA3 traz proteção com criptografia de 192 bits.

"O WPA3 oferece proteções fortes para a indústria no cenário de constante mudança do cenário da segurança digital", diz, em nota, Edgar Figueroa, CEO da Wi-Fi Alliance.

Os roteadores lançados ainda neste ano já devem chegar com o novo protocolo. Dispositivos que se conectam às redes também precisam funcionar com o WPA3, uma lista dos aparelhos compatíveis pode ser acessada aqui.

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