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Vírus do ebola permanece até 9 meses no sêmen, diz estudo

O vírus pode permanecer no sêmen por até nove meses depois que se apresentaram os primeiros sintomas, segundo estudo preliminar

Ebola na África (Zoom Dosso/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2015 às 22h35.

Atlanta - O vírus do ebola pode permanecer no sêmen por até nove meses depois que se apresentaram os primeiros sintomas, de acordo com um estudo preliminar divulgado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos .

"Os sobreviventes de ebola enfrentam um número crescente de complicações de saúde. Este estudo fornece nova informação importante sobre a persistência do vírus do ebola no sêmen e nos ajuda a estabelecer recomendações para os sobreviventes e seus entes queridos para ajudar-lhes a manter-se saudáveis", declarou o diretor dos CDC, Tom Frieden.

O estudo destaca a importância de que os mais de 8.000 homens sobreviventes do vírus nos três países mais afetados (Serra Leoa, Libéria e Guiné) recebam educação e assistência médica necessária enquanto o vírus permanecer em seu sêmen para evitar a exposição de outras pessoas.

Os pesquisadores analisaram amostras de sêmen de 93 homens maiores de 18 anos de Serra Leoa para determinar a presença do vírus nos fluidos.

Todos os homens cujas amostras de sêmen foram analisadas nos primeiros três meses depois da doença deram positivo; proporção que diminuiu a 65% entre os que tinham entre quatro e seis meses desde que tinham adoecido e a 26% entre aqueles que tinham entre sete e nove meses de ter testado positivo para o vírus.

O relatório, publicado hoje no "New England Journal of Medicine", foi realizado em conjunto entre os ministérios de Saúde e de Defesa de Serra Leoa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os CDC.

O vírus do ebola infectou mais de 28.000 pessoas e causou a morte de mais de 11.300 na África Ocidental durante o maior surto da história.

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O estudo destaca a importância de que os mais de 8.000 homens sobreviventes do vírus nos três países mais afetados (Serra Leoa, Libéria e Guiné) recebam educação e assistência médica necessária enquanto o vírus permanecer em seu sêmen para evitar a exposição de outras pessoas.

Os pesquisadores analisaram amostras de sêmen de 93 homens maiores de 18 anos de Serra Leoa para determinar a presença do vírus nos fluidos.

Todos os homens cujas amostras de sêmen foram analisadas nos primeiros três meses depois da doença deram positivo; proporção que diminuiu a 65% entre os que tinham entre quatro e seis meses desde que tinham adoecido e a 26% entre aqueles que tinham entre sete e nove meses de ter testado positivo para o vírus.

O relatório, publicado hoje no "New England Journal of Medicine", foi realizado em conjunto entre os ministérios de Saúde e de Defesa de Serra Leoa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os CDC.

O vírus do ebola infectou mais de 28.000 pessoas e causou a morte de mais de 11.300 na África Ocidental durante o maior surto da história.

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