Soldado acusado de vazar documentos não fala em julgamento
Advogado de Bradley Manning pediu o adiamento da declaração do soldado, o que poderia ser uma manobra para buscar reduzir a pena do réu
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2012 às 19h29.
Fort Meade - O soldado americano Bradley Manning evitou nesta quinta-feira se declarar culpado ou inocente na primeira fase do conselho de guerra aberto para julgá-lo pelo vazamento de milhares de documentos secretos dos Estados Unidos ao site WikiLeaks .
Em uma audiência em Fort Meade (Maryland), o advogado de Manning, David Coombs pediu o adiamento da declaração do soldado, o que poderia ser uma manobra para buscar reduzir a pena do réu.
A juíza militar do caso, coronel Denise Lind, leu as 22 acusações contra Manning, entre as quais estão: colaboração com o inimigo, roubo de bens públicos e documentos, divulgação de informações relativas à defesa e violação do regulamento do programa de segurança de informações das Forças Armadas.
Manning, de 24 anos, ouviu a audiência em silêncio. Ele é acusado de ter vazado dezenas de milhares de documentos da Guerra do Iraque e do Afeganistão, além de telegramas diplomáticos dos EUA, quando trabalhava como analista de inteligência. Se for considerado culpado, poderá receber pena de prisão perpétua.
Após a leitura de acusações, lhe foi perguntado se queria continuar com a defesa atual, composta por um advogado civil e dois militares, ou mudar para um advogado militar, mas ele disse que prefere seguir com a equipe atual.
O réu tinha também a opção de propor como gostaria de ser julgado: se por um juiz, que tem o poder de decidir se é culpado ou inocente; por um painel de oficiais; ou por outro tipo de painel no qual um terço dos designados seriam recrutas, como Manning. O réu preferiu não optar. A juíza fixou a próxima audiência para o dia 16 de março.
O advogado de Manning, que baseou sua defesa na alegação que o réu sofre problemas mentais, solicitou uma pena máxima de 30 anos de prisão.
Manning trabalhou como analista de informação no Iraque desde outubro de 2009 até sua detenção em maio de 2010, quando um informante do Pentágono, Adrian Lamo, teria delatado o soldado.
Fort Meade - O soldado americano Bradley Manning evitou nesta quinta-feira se declarar culpado ou inocente na primeira fase do conselho de guerra aberto para julgá-lo pelo vazamento de milhares de documentos secretos dos Estados Unidos ao site WikiLeaks .
Em uma audiência em Fort Meade (Maryland), o advogado de Manning, David Coombs pediu o adiamento da declaração do soldado, o que poderia ser uma manobra para buscar reduzir a pena do réu.
A juíza militar do caso, coronel Denise Lind, leu as 22 acusações contra Manning, entre as quais estão: colaboração com o inimigo, roubo de bens públicos e documentos, divulgação de informações relativas à defesa e violação do regulamento do programa de segurança de informações das Forças Armadas.
Manning, de 24 anos, ouviu a audiência em silêncio. Ele é acusado de ter vazado dezenas de milhares de documentos da Guerra do Iraque e do Afeganistão, além de telegramas diplomáticos dos EUA, quando trabalhava como analista de inteligência. Se for considerado culpado, poderá receber pena de prisão perpétua.
Após a leitura de acusações, lhe foi perguntado se queria continuar com a defesa atual, composta por um advogado civil e dois militares, ou mudar para um advogado militar, mas ele disse que prefere seguir com a equipe atual.
O réu tinha também a opção de propor como gostaria de ser julgado: se por um juiz, que tem o poder de decidir se é culpado ou inocente; por um painel de oficiais; ou por outro tipo de painel no qual um terço dos designados seriam recrutas, como Manning. O réu preferiu não optar. A juíza fixou a próxima audiência para o dia 16 de março.
O advogado de Manning, que baseou sua defesa na alegação que o réu sofre problemas mentais, solicitou uma pena máxima de 30 anos de prisão.
Manning trabalhou como analista de informação no Iraque desde outubro de 2009 até sua detenção em maio de 2010, quando um informante do Pentágono, Adrian Lamo, teria delatado o soldado.