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SMS não ameaça ortografia, aponta estudo

As mensagens de texto não têm influência negativa sobre a ortografia dos estudantes, afirma um estudo de pesquisadores franceses

Mensagens de texto: é o nível geral da ortografia dos alunos que determina o tipo de erros presentes no SMS, e não o contrário, diz relatório (Roslan Rahman/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 14h10.

Paris - As mensagens de texto, também conhecidas como SMS, não têm influência negativa sobre a ortografia dos estudantes, e ainda oferecem uma oportunidade adicional para a prática da escrita, afirma um estudo realizado por pesquisadores franceses.

"É o nível geral da ortografia dos alunos que determina o tipo de erros presentes no SMS", e não o contrário, resume o CNRS em um comunicado divulgado nesta terça-feira sobre o estudo, realizado com base em 4.524 SMS escritos por 19 jovens de 12 anos que não possuíam telefone celular antes do início da pesquisa.

As abreviações ou variações e aproximações ortográficas de uma palavra em relação à escrita tradicional utilizadas nos SMS são frequentemente apontadas pelos pais e professores como a causa das dificuldades de ortografia entre os estudantes.

Esse estudo, realizado pelo Centro de Pesquisa sobre a Cognição e a Aprendizagem (CNRS/ Université de Poitiers/Université François Rabelais de Tours), mostra que quando os jovens começam a escrever SMS, "é o nível de escrita tradicional que determina a forma dos SMS enviados, e não os SMS que influenciam negativamente a ortografia tradicional".

E quando a prática do envio de SMS já está enraizada, após um ano, "não há nenhuma ligação entre o nível de ortografia tradicional e a forma dos SMS", asseguram os pesquisadores.

"Ao contrário dos temores muitas vezes expressados, são bons alunos os que fazem um monte de abreviações com o código ortográfico tradicional e os menos bons as praticam menos", segundo o CNRS.

Longe de ser uma ameaça para o nível de ortografia da juventude, os SMS são, portanto, "uma chance nova e adicional para praticar a expressão escrita".

Além disso, a escrita tradicional ensinada na escola e as mensagens de texto redigidas fora de qualquer quadro institucional "dependem das mesmas habilidades cognitivas", garantem os pesquisadores.

Estudos recentes sobre a língua inglesa e finlandesa também demonstraram que não havia ligação entre o nível ortográfico dos alunos com idades entre 9 e 12 anos e os "erros" nos SMS.

Uma vez que o celular e o SMS são usados ​​com facilidade e entusiasmo por adolescentes, "eles poderiam ser usados como um suporte de aprendizado escolar, ideia que a Unesco já havia defendido em 2010", acreditam os pesquisadores.

Este trabalho foi publicado no Journal of Computer Assisted Learning.

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Paris - As mensagens de texto, também conhecidas como SMS, não têm influência negativa sobre a ortografia dos estudantes, e ainda oferecem uma oportunidade adicional para a prática da escrita, afirma um estudo realizado por pesquisadores franceses.

"É o nível geral da ortografia dos alunos que determina o tipo de erros presentes no SMS", e não o contrário, resume o CNRS em um comunicado divulgado nesta terça-feira sobre o estudo, realizado com base em 4.524 SMS escritos por 19 jovens de 12 anos que não possuíam telefone celular antes do início da pesquisa.

As abreviações ou variações e aproximações ortográficas de uma palavra em relação à escrita tradicional utilizadas nos SMS são frequentemente apontadas pelos pais e professores como a causa das dificuldades de ortografia entre os estudantes.

Esse estudo, realizado pelo Centro de Pesquisa sobre a Cognição e a Aprendizagem (CNRS/ Université de Poitiers/Université François Rabelais de Tours), mostra que quando os jovens começam a escrever SMS, "é o nível de escrita tradicional que determina a forma dos SMS enviados, e não os SMS que influenciam negativamente a ortografia tradicional".

E quando a prática do envio de SMS já está enraizada, após um ano, "não há nenhuma ligação entre o nível de ortografia tradicional e a forma dos SMS", asseguram os pesquisadores.

"Ao contrário dos temores muitas vezes expressados, são bons alunos os que fazem um monte de abreviações com o código ortográfico tradicional e os menos bons as praticam menos", segundo o CNRS.

Longe de ser uma ameaça para o nível de ortografia da juventude, os SMS são, portanto, "uma chance nova e adicional para praticar a expressão escrita".

Além disso, a escrita tradicional ensinada na escola e as mensagens de texto redigidas fora de qualquer quadro institucional "dependem das mesmas habilidades cognitivas", garantem os pesquisadores.

Estudos recentes sobre a língua inglesa e finlandesa também demonstraram que não havia ligação entre o nível ortográfico dos alunos com idades entre 9 e 12 anos e os "erros" nos SMS.

Uma vez que o celular e o SMS são usados ​​com facilidade e entusiasmo por adolescentes, "eles poderiam ser usados como um suporte de aprendizado escolar, ideia que a Unesco já havia defendido em 2010", acreditam os pesquisadores.

Este trabalho foi publicado no Journal of Computer Assisted Learning.

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