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Rússia se "decepciona" com cancelamento de visita de Obama

Moscou - O Kremlin expressou nesta quarta-feira sua 'decepção' pelo cancelamento por parte de Washington da reunião que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama,...

Wladimir Putin (Reprodução)

Wladimir Putin (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h27.

Moscou - O Kremlin expressou nesta quarta-feira sua "decepção" pelo cancelamento por parte de Washington da reunião que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, teria em setembro com seu colega russo, Vladimir Putin, em Moscou.

"Estamos decepcionados com a decisão do governo americano de cancelar a visita do presidente Obama a Moscou, que estava prevista para o início de setembro", disse Yuri Ushakov, conselheiro do presidente russo, aos jornalistas, segundo as agências russas.

Ushakov assegurou que "o presidente dos Estados Unidos foi convidado a visitar a Rússia, e esse convite continua de pé", e considerou "evidente" que a decisão dos EUA está relacionada com a concessão de asilo temporário ao ex-técnico da CIA Edward Snowden.

"Está claro que essa decisão está relacionada com uma situação que nós não criamos", disse, ao se referir à concessão de asilo temporário para Snowden, depois que o jovem americano permaneceu quase um mês e meio "preso" no aeroporto de Moscou sem poder ir para outro país.

"Esse problema mostra que os EUA continuam despreparados para construir uma relação de igualdade", acrescentou o representante do Kremlin.

Ushakov ressaltou que "os representantes russos estão dispostos a seguir trabalhando no futuro com seus parceiros americanos sobre todas as questões cruciais da agenda bilateral e multilateral".

Antes, a Casa Branca justificou o cancelamento da visita de Obama pelo fato de "não haver suficiente progresso recente em nossa agenda bilateral para a realização de uma cúpula EUA-Rússia no início de setembro".

Washington reconheceu que a decisão da Rússia de conceder asilo temporário a Snowden "foi um fator" que influenciou na decisão, e mencionou também a "falta de avanços" em temas como a defesa antimísseis, as relações comerciais e assuntos de segurança global e de direitos humanos, entre outros.

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