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Empresa indiana lança celular mais barato do mundo por R$ 15

Aparelho foi feito integralmente na Índia e é vendido online; empresa tem capacidade de aceitar 250 mil pedidos

Smartphone mais barato do mundo: aparelho tem câmera de 3,2 megapixels com foco automático e outra frontal de 0,3 megapixels. (vadimguzhva/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 19h02.

Nova Délhi - A companhia tecnológica indiana Ringing Bells, fundada no ano passado, apresentou nesta quarta-feira seu smartphone Freedom 251, o celular mais barato do mundo com um preço de 251 rúpias, o equivalente a US$ 3,7 (pouco menos de R$ 15).

O aparelho, que poderá ser reservado em um site criado exclusivamente para o produto, foi apresentado ao público em um evento em Nova Délhi .

"Ao optar por componentes feitos na Índia economizamos 13,8%. Além disso, venderemos primeiro online e, portanto, economizamos os custos em que incorrem as grandes redes de distribuição", explicou no ato o presidente da Ringing Bells, Ashok Chadha.

Segundo Chadha, a companhia calcula que à medida que vá crescendo o negócio economizará outras 400 rúpias (US$ 5,85) por unidade graças à "economia de escala", enquanto uma vez que a "plataforma se torne grande" também obterá benefícios da fidelização de clientes.

No entanto, o presidente admitiu que a Ringing Bells só tem capacidade para aceitar 250.000 pedidos, apesar de seu objetivo de vendas de longo prazo superar os dez milhões de aparelhos mensais, segundo o canal "NDTV".

O telefone conta com uma tela IPS de 4 polegadas com resolução qHD, um processador de quatro núcleos que funciona a 1,3 gigahertz, 1 giga de memória RAM e 8 giga de memória interna - ampliáveis a 32 giga com um cartão Micro SD.

Segundo se explica no site do Freedom 21, o aparelho tem uma bateria de 1.450 miliamperes e uma câmera de 3,2 megapixels com foco automático e outra frontal de 0,3 megapixels.

A empresa assegura que o celular, que funciona com sistema operacional Android 5.1 Lollipop, vem com garantia de um ano, que se reduz a seis meses no caso da bateria e do carregador, e a três meses para os fones de ouvido.

O baixo custo do dispositivo já despertou algumas críticas no setor e a Associação Índia de Celulares (ICA, na sigla em inglês) pediu ao ministro de Comunicação e Tecnologias da Informação, Ravi Shankar Prasad, que analise os detalhes do produto.

"O valor da lista de materiais para um produto como este, quando se consegue da cadeia de fornecimento mais barata, custa aproximadamente US$ 40", afirmou o presidente da ICA, Pankaj Mohindroo, em declarações à agência estatal "PTI".

Com base na cidade de Noida, a Ringing Bells foi estabelecida em 2015 e se encontra em plena expansão com a busca de distribuidores em cada um dos mais de 600 distritos da Índia, segundo dados da companhia.

Atualmente, seu site cataloga unicamente três modelos diferentes de telefones, todos eles esgotados, e um de carregador de baterias.

A companhia define sua missão como a produção de "produtos com tecnologia futurista da mais alta qualidade e melhor serviço ao menor custo de propriedade". EFE

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Nova Délhi - A companhia tecnológica indiana Ringing Bells, fundada no ano passado, apresentou nesta quarta-feira seu smartphone Freedom 251, o celular mais barato do mundo com um preço de 251 rúpias, o equivalente a US$ 3,7 (pouco menos de R$ 15).

O aparelho, que poderá ser reservado em um site criado exclusivamente para o produto, foi apresentado ao público em um evento em Nova Délhi .

"Ao optar por componentes feitos na Índia economizamos 13,8%. Além disso, venderemos primeiro online e, portanto, economizamos os custos em que incorrem as grandes redes de distribuição", explicou no ato o presidente da Ringing Bells, Ashok Chadha.

Segundo Chadha, a companhia calcula que à medida que vá crescendo o negócio economizará outras 400 rúpias (US$ 5,85) por unidade graças à "economia de escala", enquanto uma vez que a "plataforma se torne grande" também obterá benefícios da fidelização de clientes.

No entanto, o presidente admitiu que a Ringing Bells só tem capacidade para aceitar 250.000 pedidos, apesar de seu objetivo de vendas de longo prazo superar os dez milhões de aparelhos mensais, segundo o canal "NDTV".

O telefone conta com uma tela IPS de 4 polegadas com resolução qHD, um processador de quatro núcleos que funciona a 1,3 gigahertz, 1 giga de memória RAM e 8 giga de memória interna - ampliáveis a 32 giga com um cartão Micro SD.

Segundo se explica no site do Freedom 21, o aparelho tem uma bateria de 1.450 miliamperes e uma câmera de 3,2 megapixels com foco automático e outra frontal de 0,3 megapixels.

A empresa assegura que o celular, que funciona com sistema operacional Android 5.1 Lollipop, vem com garantia de um ano, que se reduz a seis meses no caso da bateria e do carregador, e a três meses para os fones de ouvido.

O baixo custo do dispositivo já despertou algumas críticas no setor e a Associação Índia de Celulares (ICA, na sigla em inglês) pediu ao ministro de Comunicação e Tecnologias da Informação, Ravi Shankar Prasad, que analise os detalhes do produto.

"O valor da lista de materiais para um produto como este, quando se consegue da cadeia de fornecimento mais barata, custa aproximadamente US$ 40", afirmou o presidente da ICA, Pankaj Mohindroo, em declarações à agência estatal "PTI".

Com base na cidade de Noida, a Ringing Bells foi estabelecida em 2015 e se encontra em plena expansão com a busca de distribuidores em cada um dos mais de 600 distritos da Índia, segundo dados da companhia.

Atualmente, seu site cataloga unicamente três modelos diferentes de telefones, todos eles esgotados, e um de carregador de baterias.

A companhia define sua missão como a produção de "produtos com tecnologia futurista da mais alta qualidade e melhor serviço ao menor custo de propriedade". EFE

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