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Acesso da banda larga no país fica abaixo de Rússia e China

A Orange Business Services atesta que velocidades médias de conexão estão subindo no mundo, citando a Malásia, México, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos

Cabos de banda larga: levantamento afirma que o Brasil tem penetração de 9,4% para a banda larga fixa (Luis Ushirobira/Info)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 15h21.

São Paulo - Constantemente considerados como um bloco econômico homogêneo, os países em desenvolvimento possuem particularidades que se estendem desde o uso da Internet até a infraestrutura.

Um estudo da Orange Business Services sobre diversidades em oportunidades de negócio nos mercados emergentes evidencia que as empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) ainda têm oportunidades para crescer tanto na banda larga fixa quanto na móvel.

O levantamento afirma que o Brasil tem penetração de 9,4% para a banda larga fixa, embora, segundo dados da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) divulgados na semana passada, essa taxa seja de 11,2%.

Em comparação, países como Chile (12%), China (13%) e Rússia (14%) contam com mais acessos para cada grupo de cem habitantes.

Um mercado maduro como os Estados Unidos, por sua vez, tem 28% de penetração na banda larga fixa sobre o total de habitantes.

Em se tratando de assinaturas móveis, o mercado brasileiro conta com uma teledensidade de 136,24%, o que deixa o Brasil atrás da Rússia (184%), Vietnã (149%) e Argentina (143%). Por outro lado, é importante ressaltar que um mercado como os EUA, por exemplo, tem 98% de penetração.

Outro ponto é que a quantidade de acessos não representa necessariamente a de aparelhos e de usuários: em mercados como o brasileiro, é comum pessoas terem mais de um aparelho ou um dispositivo dualSIM para evitar pagar taxas de interconexão entre operadoras, o que aumenta a penetração artificialmente.

Outro porém é que a quantidade de conexões pode estar relacionada com a política de desligamento de inativos na base.

A Orange atesta que as velocidades médias de conexão estão subindo no mundo, citando a Malásia (3,1 Mbps), México (3,6 Mbps), Emirados Árabes Unidos (4,6 Mbps) e Estados Unidos (8,7 Mbps).

A empresa considera que a infraestrutura pública no Brasil ainda está muito aquém de mercados maduros, citando uma pesquisa da Nielsen que afirma que 48% dos brasileiros “navegam na Internet com velocidade média de 512 kbps a 2 Mbps”.

De acordo com estudo recente da Cisco, em se tratando de banda larga móvel, a qualidade da conexão melhorou em relação ao ano passado, chegando a uma velocidade média de 657 kbps no ano passado.

A previsão da fornecedora é que o usuário brasileiro consiga obter em média 2,468 Mbps para o 3G (crescimento de 2,2 vezes) e 6,823 Mbps para o 4G em 2018. A velocidade 3G em 2013 era de 1,15 Mbps, enquanto a de 4G era de 4,26 Mbps.

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São Paulo - Constantemente considerados como um bloco econômico homogêneo, os países em desenvolvimento possuem particularidades que se estendem desde o uso da Internet até a infraestrutura.

Um estudo da Orange Business Services sobre diversidades em oportunidades de negócio nos mercados emergentes evidencia que as empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) ainda têm oportunidades para crescer tanto na banda larga fixa quanto na móvel.

O levantamento afirma que o Brasil tem penetração de 9,4% para a banda larga fixa, embora, segundo dados da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) divulgados na semana passada, essa taxa seja de 11,2%.

Em comparação, países como Chile (12%), China (13%) e Rússia (14%) contam com mais acessos para cada grupo de cem habitantes.

Um mercado maduro como os Estados Unidos, por sua vez, tem 28% de penetração na banda larga fixa sobre o total de habitantes.

Em se tratando de assinaturas móveis, o mercado brasileiro conta com uma teledensidade de 136,24%, o que deixa o Brasil atrás da Rússia (184%), Vietnã (149%) e Argentina (143%). Por outro lado, é importante ressaltar que um mercado como os EUA, por exemplo, tem 98% de penetração.

Outro ponto é que a quantidade de acessos não representa necessariamente a de aparelhos e de usuários: em mercados como o brasileiro, é comum pessoas terem mais de um aparelho ou um dispositivo dualSIM para evitar pagar taxas de interconexão entre operadoras, o que aumenta a penetração artificialmente.

Outro porém é que a quantidade de conexões pode estar relacionada com a política de desligamento de inativos na base.

A Orange atesta que as velocidades médias de conexão estão subindo no mundo, citando a Malásia (3,1 Mbps), México (3,6 Mbps), Emirados Árabes Unidos (4,6 Mbps) e Estados Unidos (8,7 Mbps).

A empresa considera que a infraestrutura pública no Brasil ainda está muito aquém de mercados maduros, citando uma pesquisa da Nielsen que afirma que 48% dos brasileiros “navegam na Internet com velocidade média de 512 kbps a 2 Mbps”.

De acordo com estudo recente da Cisco, em se tratando de banda larga móvel, a qualidade da conexão melhorou em relação ao ano passado, chegando a uma velocidade média de 657 kbps no ano passado.

A previsão da fornecedora é que o usuário brasileiro consiga obter em média 2,468 Mbps para o 3G (crescimento de 2,2 vezes) e 6,823 Mbps para o 4G em 2018. A velocidade 3G em 2013 era de 1,15 Mbps, enquanto a de 4G era de 4,26 Mbps.

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