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Twitter negocia compra do SoundCloud, diz site

Se a transação se concretizar, ela será a maior já feita pelo Twitter


	Twitter: usuários da rede são os que mais compartilham links do SoundCloud
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Twitter: usuários da rede são os que mais compartilham links do SoundCloud (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 19 de maio de 2014 às 20h36.

São Paulo - O Twitter estaria negociando a compra do site de compartilhamento de músicas SoundCloud.

A informação é do site re/code, que ouviu fontes próximas às duas empresas. O valor da aquisição, contudo, ainda não foi acertado.

Se a transação se concretizar, ela será a maior já feita pelo Twitter, visto que o SoundCloud recebeu investimentos de 63 milhões de dólares desde seu lançamento em 2008 e é avaliado em 700 milhões de dólares.

Em outubro de 2013, a companhia divulgou que contava com 250 milhões de usuários ativos mensalmente em seu serviço.

À época, o número era maior do que o do Twitter, que tinha cerca de 220 milhões e agora conta com 250 milhões, segundo anúncio feito em abril.

As companhias não comentaram a possível aquisição.

A compra do SoundCloud daria ao Twitter uma plataforma para expandir a quantidade de internautas usando o seu serviço principal, algo que tem sido um desafio para a empresa desde que ela entrou na bolsa de valores.

Uma base de usuários maior implica em ganhos maiores com publicidade — e, possivelmente, em uma alta no valor de suas ações.

É importante notar que as duas companhias já têm um histórico.

Os usuários do Twitter são os que mais compartilham links do SoundCloud, superando até mesmo os números do Spotify, o serviço de streaming de música mais popular dos Estados Unidos.

Além disso, o aplicativo Twitter Music teve um atrito com o SoundCloud devido à oferta de músicas sem as devidas proteções aos direitos autorais de gravadoras e músicos. Isso impediu a empresa que usar o SoundCloud como fonte para o seu app de música.

No mês de abril, o Twitter Music foi encerrado, devido à baixa adesão de internautas, mas a empresa afirmou que iria continuar a experimentar no segmento musical.

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