Tecnologia

Microsoft promove grande reestruturação para enfrentar concorrência

Enquanto a Microsoft vende softwares que são atualizados de tempos em tempos, via upgrades, o Google e outras companhias empregam a internet como meio para oferecer serviços que evoluem com mais agilidade

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h36.

A Microsoft, diante do mais sério desafio de concorrentes como o Google e a comunidade de desenvolvedores Linux, anunciou uma ampla reestruturação da companhia em três divisões. Cada uma será dirigida por um executivo sênior, que terá o título de presidente e vai reportar-se a Steve Ballmer, presidente executivo.

Segundo reportagem do diário americano The Wall Street Journal desta quarta-feira (21/9), a escolha por esse tipo de estrutura reflete um senso de urgência que tomou a gigante criada por Bill Gates, diante da competição mais ágil. Uma divisão cuidará de plataformas, a outra de ferramentas para negócios e a terceira, de entretenimento (agrupando games e aparelhos de música online).

A essência do desafio é que, enquanto a Microsoft ainda vende softwares que são atualizados de tempos em tempos, através do lançamento de upgrades, o Google e outras companhias estão utilizado a internet como meio para oferecer serviços que evoluem com mais agilidade e atendem melhor às necessidades dos usuários.

Isso explica porque uma das divisões, a de plataformas, vai agrupar pela primeira vez a unidade responsável pelo sistema operacional Windows àquela que cuida dos negócios relacionados ao serviço online MSN.

A esperança da Microsoft é acelerar o processo decisório em uma companhia que já completa 30 anos, tem 60 000 empregador e vê com desagrado alguns executivos-chave serem seduzidos para trabalhar em companhias rivais.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Tecnologia

Oura lança nova versão do anel inteligente com design atualizado e novos sensores

China tem 966 milhões de usuários de telefonia móvel 5G

Como diminuir as barreiras para aplicações de computação quântica no setor de energia?

Disputa entre Gradiente e Apple tem definição no TRF