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Menos de 1% dos Androids teve problemas de segurança em 2014

Relatório de segurança do Google mostra que menos de 1% dos smartphones com Android teve problemas de segurança com apps em 2014


	Android: menos de 1% dos aparelhos com Android teve problemas de segurança com apps em 2014
 (Divulgação / Motorola)

Android: menos de 1% dos aparelhos com Android teve problemas de segurança com apps em 2014 (Divulgação / Motorola)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 2 de abril de 2015 às 13h08.

São Paulo – Pela primeira vez o Google publicou um relatório sobre segurança e ameaças no sistema móvel Android.

Os dados usados pela empresa foram coletados usando duas ferramentas de segurança do sistema: a Verificação de Aplicativos e a Safety Net. Ambas são instaladas e ativadas por padrão em smartphones e tablets Android.

De acordo com o relatório (que você pode ver aqui, em inglês), a empresa analisa aplicativos e ameaças presentes em 200 milhões de aparelhos por dia.

A ferramenta Verificação de Aplicativos foi lançada pelo Google em novembro de 2012. Nos doze meses correspondentes ao relatório, o aumento no número de verificações foi de 300%.

No relatório, o Google mostra a presença de “aplicativos potencialmente perigosos” – aqueles que são um problema de segurança. De acordo com a empresa, eles estão presentes em menos de 1% dos aparelhos ao redor do mundo.

O Google faz questão de ressaltar que boa parte desses aplicativos não foram baixados da loja oficial de apps, a Google Play. O número cai para 0,15% quando são analisados apenas apps da loja do Android.

Entre as ameaças que os apps perigosos resultam estão ramsomware (espécie de sequestro virtual que bloqueia o uso do smartphone até o pagamento de um “resgate”), spyware e fraude por SMS.

Ainda de acordo com o relatório, a parcela de smartphones com ameaças caiu bastante ao longo de 2014. No primeiro trimestre, a média global era de 1,05% dos aparelhos comprometidos. Já no último trimestre, a parcela era de 0,56%.

Com a ausência de um relatório anterior é difícil confirmar se a queda é, de fato, uma tendência.

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