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Cientistas procuram matéria escura com LHC

Genebra - Os cientistas do centro de pesquisa Cern começa hoje a promover colisões de partículas a energia muito elevada e a velocidade próxima à da luz a fim de criar miniversões do "Big Bang", evento que deu origem ao Universo. "Estamos abrindo as portas à Nova Física, a um novo período de descobertas na […]

O Cern reativou o LHC em novembro, depois de paralisá-lo nove dias após o lançamento inicial, em setembro de 2008.
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 14h26.

Genebra - Os cientistas do centro de pesquisa Cern começa hoje a promover colisões de partículas a energia muito elevada e a velocidade próxima à da luz a fim de criar miniversões do "Big Bang", evento que deu origem ao Universo.

"Estamos abrindo as portas à Nova Física, a um novo período de descobertas na história da humanidade", disse Rolf Dieter Heuer, diretor geral do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), localizado na fronteira entre a França e a Suíça, perto de Genebra.

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Na manhã de terça-feira, feixes de partículas começarão a circular em direções opostas no túnel oval de 27 quilômetros do Grande Colisor de Hádrons, ou LHC na sigla em inglês, a uma energia de 3,5 tera-elétron volts (TeV), ou 3,5 bilhões de bilhões de elétron volts.

Quando as partículas colidirem umas com as outras, cada colisão criará uma explosão que permitirá que milhares de cientistas vinculados ao projeto em todo o mundo rastreiem e analisem o que aconteceu um nanossegundo depois do verdadeiro Big Bang, 13,7 bilhões de anos atrás.

O Cern reativou o LHC em novembro, depois de paralisá-lo nove dias após o lançamento inicial, em setembro de 2008, quando a máquina se superaqueceu devido a problemas no cabo supercondutor que conecta dois ímãs de refrigeração.

Os cientistas esperam que a grande experiência lance luz sobre mistérios importantes do cosmos, como a origem das estrelas e dos planetas e o que exatamente é a matéria escura.

Com o tempo, especialmente depois de 2013, quando a energia do feixe subirá a 7 TeV, com poder de impacto de 14 TeV, o LHC, uma construção subterrânea, deve gerar bilhões de colisões, propiciando um vasto volume de dados sobre a detonação primordial e aquilo que aconteceu depois.

Mas pode demorar horas ou até mesmo dias antes que aconteçam as primeiras colisões na maior experiência científica do mundo.

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