(Divulgação/Kingston/Fonte padrão)
Notebooks e desktops deixaram de ser "apenas mais uma ferramenta" há muito tempo. Com o avanço da tecnologia, tivemos mudanças drásticas em processadores, memória RAM e placas de vídeo — e isso é ótimo para empresas e consumidores.
Um ponto fora da curva fica por conta do usuário mais casual, que pretende utilizar seu PC para atividades simples, e não entende nada a respeito de dados técnicos tão vendidos e divulgados por diversos meios. Para este tipo de cliente, o que interessa é utilizar unidades de armazenamento sem se importar com o limite de espaço no disco.
Outro perfil focado em PCs que cresceu absurdamente nos últimos meses é o público gamer — este, que realmente entende e se importa com qualidade, custo-benefício, vida útil e o desempenho de sua máquina.
O curioso é que, para ambos os casos, surge uma solução que consegue se encaixar perfeitamente a qualquer tipo de situação (e bolso!). Trata-se da troca do "antigo" HDD ("Hard Disk Drive", ou o nosso "disco rígido") pelo SSD ("Solid-State Drive", ou "unidade em estado sólido").
Para entender mais sobre o assunto, conversamos com Iuri Santos, especialista de tecnologia da Kingston/HyperX. Confira a conversa a seguir e veja se fazer a troca para "a nova geração de HDs" é válida para você!
Fazer a substituição de um HDD por um SSD vai trazer uma série de benefícios aos usuários. Os SSDs dificilmente apresentam problemas, já que, diferente dos HDDs, não têm nada mecânico em seu interior, mas um chip. Essa característica por si só já é suficiente para evitar, por exemplo, que o sistema fique mais lento com o passar o tempo, mesmo com a instalação de muitos programas.
Consequentemente, há uma necessidade menor de manutenção e o sistema flui melhor e por mais tempo, evitando até mesmo a troca do sistema por um completamente novo.
Caso a comparação seja feita apenas em termos de velocidade, o SSD também é mais vantajoso, pois deixa o sistema mais rápido tanto na hora da inicialização quanto na hora de instalar e rodar programas pesados. Para se ter uma ideia, um PC novo sem SSD não consegue ser tão rápido quanto um PC antigo com o SSD.
Além de tudo isso, já é possível encontrar no mercado SSDs com valores próximos aos dos HDDs mais baratos.
O usuário casual de PC pode fazer a substituição para melhorar ou dar uma sobrevida à sua máquina usada, evitando gastar mais para comprar uma máquina nova.
Com a troca, o usuário perceberá que o sistema ligará muito mais rápido, que todos os programas e atualizações serão instalados e carregados com mais velocidade, e que a simples ação de navegar na internet também será acelerada, pois as imagens e as informações de cada página serão baixadas mais rapidamente se comparado a um PC com HDD.
A memória física sempre será responsável pelas aplicações que necessitem de mais desempenho e para os dados que podem ser acessados off-line. Já a nuvem é uma ótima ferramenta para backups e armazenamento de informações que não precisam ser acessadas o tempo todo, pois depende de conexão com a internet.
Para o público gamer, algumas diferenças são muito perceptíveis como, por exemplo, a diminuição do tempo de carregamento dos jogos, das fases, das partidas e de instalação de atualizações.
Os jogos instalados em um SSD carregam a fase junto com todas as texturas do cenário, assim o jogador já inicia a partida vendo as cenas completas, ou seja, diferentes tipos de árvores e prédios mais detalhados. Já o HDD permite apenas que um número limitado de texturas seja carregado, fazendo com que o jogo utilize outras formas de apresentar as informações. Por isso, é comum que no início do carregamento de uma tela os usuários de HDD enxerguem, de longe, árvores idênticas, prédios sem detalhes e cores simples em texturas, que vão sendo substituídas pela qualidade real do game conforme o jogador se aproxima desses objetos.