Grupos entram com ação na França contra NSA e FBI
Ação identifica a Microsoft, Yahoo, Google, Paltalk, Facebook, AOL e Apple como "cúmplices potenciais" dos métodos de espionagem norte-americanos
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2013 às 16h46.
Paris - Dois grupos franceses de direitos humanos entraram com uma ação nesta quinta-feira contra a Agência Nacional de Segurança dos EUA, o FBI e sete empresas de tecnologia que dizem que podem ter ajudado os Estados Unidos a espionarem e-mails e telefones de cidadãos franceses.
A ação, que acusa os métodos de espionagem norte-americanos revelados pelo ex-funcionário da inteligência Edward Snowden, foi aberta contra "pessoas desconhecidas", mas identifica a Microsoft, Yahoo, Google, Paltalk, Facebook, AOL e Apple como "cúmplices potenciais" da NSA e do FBI.
Relatos da mídia de que os Estados Unidos grampearam usuários europeus da Internet e embaixadas sob um programa de vigilância chamado Prism azedaram as relações entre UE e EUA, bem quando começavam as conversas sobre um pacto de livre comércio transatlântico.
"Essa intrusão flagrante na vida dos indivíduos representa uma grave ameaça a liberdades individuais e, se não for parada, pode levar ao fim do Estado de direito", disse a Federação Internacional para os Direitos Humanos (FIDH) e a Liga Francesa de Direitos Humanos (LDH) em um comunicado.
A denúncia foi feita em um tribunal civil de Paris, e um promotor vai agora decidir se abrirá uma investigação. Se a promotoria se recusar a fazer isso, os querelantes ainda podem pedir que um magistrado analise o caso.
Paris - Dois grupos franceses de direitos humanos entraram com uma ação nesta quinta-feira contra a Agência Nacional de Segurança dos EUA, o FBI e sete empresas de tecnologia que dizem que podem ter ajudado os Estados Unidos a espionarem e-mails e telefones de cidadãos franceses.
A ação, que acusa os métodos de espionagem norte-americanos revelados pelo ex-funcionário da inteligência Edward Snowden, foi aberta contra "pessoas desconhecidas", mas identifica a Microsoft, Yahoo, Google, Paltalk, Facebook, AOL e Apple como "cúmplices potenciais" da NSA e do FBI.
Relatos da mídia de que os Estados Unidos grampearam usuários europeus da Internet e embaixadas sob um programa de vigilância chamado Prism azedaram as relações entre UE e EUA, bem quando começavam as conversas sobre um pacto de livre comércio transatlântico.
"Essa intrusão flagrante na vida dos indivíduos representa uma grave ameaça a liberdades individuais e, se não for parada, pode levar ao fim do Estado de direito", disse a Federação Internacional para os Direitos Humanos (FIDH) e a Liga Francesa de Direitos Humanos (LDH) em um comunicado.
A denúncia foi feita em um tribunal civil de Paris, e um promotor vai agora decidir se abrirá uma investigação. Se a promotoria se recusar a fazer isso, os querelantes ainda podem pedir que um magistrado analise o caso.