Governo busca meios para aumentar segurança de comunicações
Segundo ministro das Comunicações, governo examina incluir no marco civil a previsão de os dados ficarem armazenados no território nacional
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2013 às 16h19.
Brasília - O governo federal analisa meios de aumentar a segurança e a privacidade nas comunicações do país, disse nesta quinta-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em meio a suspeitas de que o governo norte-americano espionou cidadãos brasileiros.
Bernardo disse que o governo examina, por exemplo, incluir no marco civil da internet a previsão de os dados da internet relativos ao Brasil ficarem armazenados no território nacional.
"Estamos examinando se tem alguma coisa relativa a proteção à privacidade que precisa ser melhorada e também a possibilidade de as empresas que podem guardar informações fazerem a guarda em território nacional", disse Bernardo, frisando que o governo já incentiva a instalação de data centers no país.
Para o ministro, o futuro satélite brasileiro --resultado de parceria entre Telebrás e Embraer-- "vai dar mais autonomia para as comunicações estratégicas, militares e diplomáticas e aumentar a oferta de banda larga em regiões com mais dificuldade de fazer infraestrutura".
O ministro afirmou ainda que a regulação da internet precisa ser multilateral e multisetorial, para preservar a isonomia.
"Cada país precisa buscar tecnologias para reduzir sua dependência", disse.
Brasília - O governo federal analisa meios de aumentar a segurança e a privacidade nas comunicações do país, disse nesta quinta-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em meio a suspeitas de que o governo norte-americano espionou cidadãos brasileiros.
Bernardo disse que o governo examina, por exemplo, incluir no marco civil da internet a previsão de os dados da internet relativos ao Brasil ficarem armazenados no território nacional.
"Estamos examinando se tem alguma coisa relativa a proteção à privacidade que precisa ser melhorada e também a possibilidade de as empresas que podem guardar informações fazerem a guarda em território nacional", disse Bernardo, frisando que o governo já incentiva a instalação de data centers no país.
Para o ministro, o futuro satélite brasileiro --resultado de parceria entre Telebrás e Embraer-- "vai dar mais autonomia para as comunicações estratégicas, militares e diplomáticas e aumentar a oferta de banda larga em regiões com mais dificuldade de fazer infraestrutura".
O ministro afirmou ainda que a regulação da internet precisa ser multilateral e multisetorial, para preservar a isonomia.
"Cada país precisa buscar tecnologias para reduzir sua dependência", disse.