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Governo busca meios para aumentar segurança de comunicações

Segundo ministro das Comunicações, governo examina incluir no marco civil a previsão de os dados ficarem armazenados no território nacional

Proteção da internet brasileira: ministro afirmou ainda que a regulação da internet precisa ser multilateral e multisetorial, para preservar a isonomia (Mikhail Popov/Stock Exchange)
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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 16h19.

Brasília - O governo federal analisa meios de aumentar a segurança e a privacidade nas comunicações do país, disse nesta quinta-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em meio a suspeitas de que o governo norte-americano espionou cidadãos brasileiros.

Bernardo disse que o governo examina, por exemplo, incluir no marco civil da internet a previsão de os dados da internet relativos ao Brasil ficarem armazenados no território nacional.

"Estamos examinando se tem alguma coisa relativa a proteção à privacidade que precisa ser melhorada e também a possibilidade de as empresas que podem guardar informações fazerem a guarda em território nacional", disse Bernardo, frisando que o governo já incentiva a instalação de data centers no país.

Para o ministro, o futuro satélite brasileiro --resultado de parceria entre Telebrás e Embraer-- "vai dar mais autonomia para as comunicações estratégicas, militares e diplomáticas e aumentar a oferta de banda larga em regiões com mais dificuldade de fazer infraestrutura".

O ministro afirmou ainda que a regulação da internet precisa ser multilateral e multisetorial, para preservar a isonomia.

"Cada país precisa buscar tecnologias para reduzir sua dependência", disse.

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Bernardo disse que o governo examina, por exemplo, incluir no marco civil da internet a previsão de os dados da internet relativos ao Brasil ficarem armazenados no território nacional.

"Estamos examinando se tem alguma coisa relativa a proteção à privacidade que precisa ser melhorada e também a possibilidade de as empresas que podem guardar informações fazerem a guarda em território nacional", disse Bernardo, frisando que o governo já incentiva a instalação de data centers no país.

Para o ministro, o futuro satélite brasileiro --resultado de parceria entre Telebrás e Embraer-- "vai dar mais autonomia para as comunicações estratégicas, militares e diplomáticas e aumentar a oferta de banda larga em regiões com mais dificuldade de fazer infraestrutura".

O ministro afirmou ainda que a regulação da internet precisa ser multilateral e multisetorial, para preservar a isonomia.

"Cada país precisa buscar tecnologias para reduzir sua dependência", disse.

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