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Google e YouTube fazem acordos com grandes empresas de mídia

Grandes grupos vão exibir conteúdo nos sites, em busca da crescente audiência dos sites de compartilhamento de videos amadores

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h39.

O YouTube e o Google Video anunciaram nesta segunda-feira (9/10) acordos para exibição de conteúdo de vídeo com grandes empresas de mídia dos Estados Unidos. O fato marca uma mudança de atitude em torno da rápida expansão dos sites de compartilhamento de vídeos pela rede e diminui significativamente o risco de processos judiciais.

A manobra reforça as especulações de que o Google estaria negociando a compra do YouTube por 1,6 bilhão de dólares.

O YouTube fechou acordo com a rede de televisão americana CBS, o Universal Music Group e a Sony BMG. Enquanto isso, o Google assinou parcerias com a Warner Music e a Sony BMG para exibir vídeos gratuitos em seu site. O YouTube já havia feito acordo semelhante com a Warner no mês passado.

De acordo com o jornal inglês Financial Times, as parcerias indicam uma mudança de mentalidade, com o interesse das principais empresas de mídia em ganhar com os serviços de vídeos gerados por usuários, em vez de insistir em processos judiciais contra a exibição de imagens com direitos autorais. O compartilhamento de vídeos é agora visto por elas como uma nova fonte potencial de ganhos e uma forma de promover suas marcas.

A parceria com a CBS inclui a exibição no YouTube de clipes de programas da emissora, incluindo o consagrado "Survivor". "Somos capazes agora de oferecer diversão selecionada, notícias e a programação de esportes para uma nova e significativa audiência, receber por isso e aprender um pouco no processo", disse Leslie Moonves, presidente-executivo da CBS. As duas empresas dividirão os ganhos em publicidade.

A Sony e a Universal também fizeram acordos da mesma natureza para a exibição de clipes musicais. "O YouTube está comprometido em balancear as necessidades da comunidade de fãs com aquelas dos detentores de direitos autorais", afirmou Chad Hurley, presidente-executivo da empresa.

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