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Europa adia mais rigidez de privacidade na internet

Segundo Financial Times, primeiro-ministro britânico convenceu os outros chefes a adiar por um ano a adoção de normas de privacidade

Privacidade na internet: decisção representa uma vitória para grandes empresas que atuam na internet, como Google, Facebook (Chris Jackson/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 20h02.

São Paulo - Grandes empresas norte-americanas que atuam na internet , como Google, Facebook e outras, obtiveram uma vitória importante contra os esforços da União Europeia (UE) para restringir a partilha de informações de seus clientes, diz o Financial Times. No encontro de cúpula europeu em Bruxelas, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, convenceu os outros chefes de governo da região a adiar por um ano a adoção de normas de privacidade mais restritivas.

Segundo o jornal, o recuo europeu é um golpe para os defensores de padrões mais estritos de proteção às informações, especialmente por vir em meio a um escândalo internacional causado pela revelação de que os Estados Unidos espionam eletronicamente os chefes de governo de pelo menos 35 países, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande.

"O adiamento dará às empresas norte-americanas - assim como ao governo Obama que vem fazendo um lobby frenético para que as reformas sejam diluídas - a oportunidade para apresentar seus argumentos com mais força quando a atenção se desviar do escândalo de espionagem dos EUA", diz o FT, citando funcionários europeus.

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Segundo o jornal, o recuo europeu é um golpe para os defensores de padrões mais estritos de proteção às informações, especialmente por vir em meio a um escândalo internacional causado pela revelação de que os Estados Unidos espionam eletronicamente os chefes de governo de pelo menos 35 países, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande.

"O adiamento dará às empresas norte-americanas - assim como ao governo Obama que vem fazendo um lobby frenético para que as reformas sejam diluídas - a oportunidade para apresentar seus argumentos com mais força quando a atenção se desviar do escândalo de espionagem dos EUA", diz o FT, citando funcionários europeus.

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