Facebook rebate críticas de cofundador que pediu fatiamento da empresa
Chris Hughes acredita que Mark Zuckerberg tenha mais poder do que governos ou qualquer outra empresa privada
Lucas Agrela
Publicado em 9 de maio de 2019 às 18h13.
São Paulo – Chris Hughes, um dos cofundadores do Facebook , criticou o superpoder de Mark Zuckerberg , dono de Facebook, Instagram e WhatsApp . Mais de 3 bilhões de pessoas usam seus aplicativos diariamente e Hughes afirmou, em artigo no New York Times, que o melhor seria fatiar a empresa, separando os apps. Após a repercussão mundial do texto, o Facebook se pronunciou sobre os comentários de Hughes.
"O Facebook aceita que o sucesso traga responsabilidades. Mas você não reforça a prestação de contas de uma empresa pedindo pela separação de uma empresa norte-americana bem-sucedida", disse, em nota, Nick Clegg, vice-presidente do Facebook para comunicação e assuntos globais.
A empresa informa trabalhar bem com o governo dos Estados Unidos e diz que a prestação de contas de empresas de tecnologia precisa ser formalizada com a apresentação de novas e meticulosas regras para a Internet. Clegg afirma que Zuckerberg se reúne nesta semana com representantes do governo para se aprofundar na elaboração de uma regulação adequada.
Hughes pede que o Facebook seja regulado de forma mais efetiva, especialmente em termos de manipulação de dados de usuários e oferta de controles de privacidade nos seus aplicativos. Para ele, o governo já tem as ferramentas necessárias para fazer isso.