Tecnologia

Facebook, Google e Microsoft negam colaborar com espionagem

Para Marcel Leonardi, " a base da existência dessas companhias é a confiança que o usuário deposita em seus serviços"

Segurança: senador observou que, se for verdade que empresas estariam dando aplicação extraterritorial a dispositivos da legislação dos EUA, isso seria "abusivo, ilegal e ilegítimo" (Getty Images)

Segurança: senador observou que, se for verdade que empresas estariam dando aplicação extraterritorial a dispositivos da legislação dos EUA, isso seria "abusivo, ilegal e ilegítimo" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 10h43.

São Paulo - Em audiência pública realizada nesta quinta, 15, representantes de Facebook, Google e Microsoft negaram que essas empresas tenham colaborado com a NSA (National Security Agency - agência de segurança do governo norte-americano). A reunião foi realizada pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (CRE).

Marcel Leonardi, do Google Brasil, disse que "nenhuma das companhias presentes na audiência permitiria que algo assim acontecesse, e por um motivo muito simples: a base da existência dessas companhias é a confiança que o usuário deposita em seus serviços".

Bruno Magrani, da Facebook, declarou que a empresa nunca participou de nenhum programa do governo dos EUA ou de qualquer outro programa que visasse garantir acesso direto aos dados dos usuários. E Alexandre Esper, da Microsoft Brasil, frisou que nenhum usuário dessa companhia jamais teve seus dados devassados de forma direta e irrestrita por qualquer agência do governo, "em qualquer lugar do mundo".

Presidente da CRE, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) afirmou que as denúncias de espionagem revelam que "os mecanismos excepcionais de combate ao terrorismo previsto na legislação norte-americana estariam repercutindo muito além do território daquele país". Também observou que, se for verdade que empresas como Microsoft, Google e Facebook estariam dando aplicação extraterritorial a dispositivos da legislação dos EUA, isso seria "abusivo, ilegal e ilegítimo".

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